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Ibovespa sobe 1,8% e BB ganha 8%; Dow, S&P 500 e Nasdaq batem recordes; dólar cai para R$ 3,35

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O mercado externo deu uma trégua hoje e o Índice Bovespa recuperou parte das perdas ocorridas após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, onde quatro índices de ações bateram recordes. O índice brasileiro fechou em alta de 1,85%, aos 61.070 pontos, na máxima do dia, que também teve vencimento do mercado de opções de ações. No total, foram negociados na Bovespa R$ 10,820 bilhões, sendo R$ 3,260 bilhões do exercício de opções. Os destaques do dia foram as ações do Banco do Brasil, que anunciou ontem uma grande reestruturação para cortar custos, e da Petrobras, beneficiada pela alta do petróleo no exterior.

BB sobe 7,84%

As ações ordinárias (ON, com voto) do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) fecharam em alta de 7,84%, com o quarto maior volume de negócios do dia e a maior alta entre os papéis do Ibovespa. O BB anunciou ontem uma reestruturação que pretende cortar R$ 750 milhões em despesas por ano , com o fechamento de 402 agências e o incentivo à aposentadoria de 18 mil funcionários, dentro do plano de aproximar sua rentabilidade da dos bancos privados. Hoje, o retorno do BB está perto de 11% ao ano, enquanto Bradesco e Itaú estão acima de 17%.

Petrobras ganha 7% com petróleo em alta de 4%

Já Petrobras PN (BOV:PETR4) (papel preferencial, sem voto) continuou liderando os negócios na Bovespa e fechou em alta de 7,30%, a segunda maior do índice, enquanto o ON (BOV:PETR3) ganhou 5,12%. As ações acompanharam a alta de 3,92% do petróleo do tipo WTI em Nova York, para US$ 47,48 o barril, e de 4,42% do Brent em Londres, para US$ 48,93. São os maiores valores do barril em três semanas, puxados pela expectativa de acordo entre os países produtores da Opep na reunião em Viena no fim deste mês. Representantes do Irã e do Iraque estariam dispostos a aceitar cortes de produção para segurar os preços.

Vale sobe 5,5%

Vale PNA (BOV:VALE5), segundo papel mais negociado do dia, fechou em alta de 5,54%, a terceira maior alta do Ibovespa, acompanhando a recuperação das commodities no exterior. O papel ON (BOV:VALE3) da mineradora subiu 5,13% e ficou com a quinta maior alta do índice. CSN ON (BOV:CSNA3) subiu 5,52%.

Exportadoras perdem com dólar em baixa

As quedas ficaram com os papéis de exportadoras, por conta da queda do dólar. Embraer ON (BOV:EMBR3) caiu liderou as perdas do Ibovespa, com 2,97%, seguida de JBS ON (BOV:JBSS3), 2,96%, WEG ON (BOV:WEGE3), 2,92%, Klabin Unit (BOV:KLBN11), 2,73% e Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 1,17%.

Europa sobe com petróleo

No exterior, as bolsas na Europa fecharam em alta, ajudadas pelo petróleo, com o índice regional Stoxx 50 ganhando 0,40%. O Financial Times, de Londres, subiu 0,03%, o CAC, de Paris, 0,56% e o DAX, de Frankfurt, 0,19%.

Nos EUA, recordes do Dow, S&P 500, Nasdaq e Russell 2000

Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones, Standard & Poor’s 500, Nasda e Russell 2000 bateram recordes de pontos, puxados pela expectativa de que Trump beneficiará os ganhos das empresas ao reduzir impostos e aumentar barreiras a importados. A alta do petróleo também ajudou as ações americanas. Foi a primeira vez desde 1999 que os quatro índices bateram recordes ao mesmo tempo, segundo a Bloomberg.

A alta ocorre apesar da expectativa de alta dos juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) no mês que vem. A estimativa dos mercados está agora em 100%, comparada a 68% no começo deste mês.

O Standard & Poor’s 500 subiu 0,8%, para 2.198 pontos, enquanto o Dow Jones ganhou 0,47%, para 18.956 pontos e o Nasdaq subiu 0,89%, para 5.368 pontos. O Russell 2000 ganhou 0,50% e atingiu 1.322 pontos. Os juros dos papéis de 2 anos do Tesouro dos EUA recuaram 0,04 pontos percentuais, par 2,32%, indicando maior calmaria do mercado.

Terremoto no Japão com risco de tsunami em Fukushima

O mercado ficou atento no fim do dia a notícias de um terremoto no Japão de 7,3 pontos na escala Hichter, na costa de Fukushima, com alertas de risco de tsunami que poderiam atingir novamente a usina nuclear da cidade.

Dólar cai 1% sem leilões do BC

No Brasil, mesmo com o Banco Central suspendendo os leilões extras de swap cambial, o dólar recuou, acompanhando o mercado internacional, onde o euro interrompeu uma sequência de dez pregões de queda em relação à moeda americana, o maior período deste 1999. A alta foi ajudada por notícias de que a chanceler alemã Angela Merkel vai concorrer a um quarto mandato na Alemanha.

O dólar comercial fechou em baixa de 1,06%, vendido a R$ 3,35. Já o dólar turismo, do varejo, fechou em queda de 1,68%, vendido a R$ 3,51.

Juros recuam com dólar e crescimento mais fracos

No mercado de juros, as taxas projetadas pelos contratos de DI na BM&FBovespa recuaram mais hoje, acompanhando a queda do dólar, que pressiona menos a inflação, e os indicadores de menor crescimento econômico. As projeções dos bancos e financeiras caíram no boletim Focus, do Banco Central, e o governo reviu a estimativa para o crescimento do PIB no ano que vem para 1%. Os contratos para janeiro de 2018 projetavam 13,675% ao ano no fechamento, 0,03 ponto acima dos 13,705% de sexta-feira. Já para 2018, a projeção caiu 0,19 ponto, de 12,38% para 12,19%. Para 2021, a projeção caiu abaixo dos 12%, para 11,83%, ante 12,18% ontem.

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