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Ibovespa sobe 2,11% com petróleo e minério; Vale ganha 7%; dólar e juros caem

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O Índice Bovespa encerrou o dia em alta, de 2,11%, aos 62.855 pontos, contrariando a tendência das bolsas da Europa e dos Estados Unidos. O índice brasileiro subiu impulsionado pela alta do petróleo e das commodities metálicas, em especial o minério de ferro, que acumula ganho de 15% em uma semana. A redução da tensão política, após o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero afirmar que gravou apenas “uma conversa protocolar” com o presidente Michel Temer, também ajudou o Ibovespa.

O receio é que a gravação trouxesse algum tipo de declaração que envolvesse o presidente em tráfico de influência para ajudar o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que tentou forçar a aprovação de um prédio com tamanho acima do permitido pelo Instituto do Patrimônio Histórico (Iphan) na Bahia. Geddel tem um apartamento no prédio e ameaçou levar o caso a Temer se Calero não forçasse a aprovação. A denúncia de Calero acabou levando Geddel a deixar também o governo, mas acabou envolvendo Temer e o ministro Eliseu Padilha, que teriam colocado panos quentes na discussão.

Opep em reunião

A reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) nesta semana em Viena aumenta a especulação com os preços, que começaram o dia em queda e depois passaram a subir. Já na Itália, a expectativa é com o referendo sobre a reforma política que pode desestabilizar o governo. Isso afeta as cotações dos bancos europeus.

Minério de ferro tem maior preço em dois anos

No Brasil, as ações da Vale foram destaque, acompanhando a alta dos preços do minério de ferro na China. Hoje, a tonelada do minério subiu 1,53%, pelo quinto pregão consecutivo, acumulando ganho de 15% em uma semana . O minério fechou a US$ 80,83, a maior cotação em dois anos, segundo a gestora Azimut Brasi. A alta do minério acompanha a expectativa de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpra a promessa de aumentar os investimentos em infraestrutura no país, o que deve elevar o consumo de aço e minério.

Vale sobe 7% e lidera Ibovespa

As ações PNA (preferenciais, sem voto, série A) da Vale (BOV:VALE5) foram o papel mais negociado na bolsa, registrando alta de 6,34%. Já os ON (BOV:VALE3) (ordinários, com voto) ganharam 7,30%. Petrobras PN (BOV:PETR4), que normalmente lidera os negócios, hoje ficou em segundo lugar, com alta de 1,05%, enquanto o ON (BOV:PETR3) subiu 0,28%. Os bancos também subiram, com destaque para Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3), com alta de 4,60%, e Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), com ganho de 2,12%.

Com isso, as maiores altas do Ibovespa ficaram com Vale ON (BOV:VALE3), Rumo Logística ON (BOV:RUMO3), 6,80%, Vale PNA (BOV:VALE5), Klabin Unit (BOV:KLBN11), 5,63% e Kroton ON (BOV:KROT3), 5,19%. As maiores quedas foram de Cyrela Realty ON (BOV:CYRE3), 1,22%, MRV ON (BOV:MRVE3), 0,70%, Embraer ON (BOV:EMBR3), 0,59%, Equatorial ON (BOV:EQTL3), 0,42% e Ultrapar ON (BOV:UGPA3), 0,35%.

Petróleo sobe 2%

No exterior, o petróleo ganhou fôlego, com o barril do tipo WTI negociado em Nova York em alta de 2,2%, a US$ 47,08, e o Brent, de Londres, de 2,12%, a US$ 48,24. Na quarta-feira, os produtores se reúnem em Viena para tentar um novo acordo de redução da oferta para melhorar os preços. Mas a Arábia Saudita já deu sinais de que não está muito disposta a ceder, já que cancelou uma reunião com a Rússia.

Referendo na Itália ameaça governo

Na zona do euro, o destaque da semana será o referendo da reforma política na Itália no próximo domingo. Esta reforma propõe entre outras alterações, mudanças relevantes no sistema legislativo com o fortalecimento e predomínio nas decisões da Câmara de deputados. Uma eventual derrota do referendo proposto pelo governo atual pode levar à renuncia do primeiro-ministro Matteo Renzi, o que está preocupando os investidores e derrubando os preços das ações dos bancos da região. O receio é que ocorra o mesmo que no Reino Unido, em que um plebiscito aprovou a saída da União Europeia e derrubou o governo.

Europa cai, de olho na França

Na Europa, o índice regional Stoxx 50 caiu 1,04%, enquanto o Financial Times, de Londres, perdeu 0,60%. O DAX, de Frankfurt, recuou 1,09% e o CAC, de Paris, 0,88%. Na França, a expectativa é com o nome conservador para a eleição presidencial no ano que vem, que será disputada pela candidata de extrema direita, Marine Le Pen e pelo de centro-direita, François Fillon, escolhido candidato neste fim de semana. O candidato do Partido Socialista será escolhido em janeiro, mas o partido não tem um nome forte. A Europa caminha, portanto, para um fortalecimento dos movimentos antiglobalização e anti- União Europeia.

EUA, realização de lucros

Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em ligeira queda, realizando os lucros da semana passada, quando os índices bateram vários recordes consecutivos de pontos. O Dow Jones recuou 0,28%, o Standard & Poor’s 500, 0,53% e o Nasdaq, 0,56%. A alta dos mercados americanos vem desde a eleição de Trump, que promete cortar impostos de pessoas e empresas e dar estímulos à economia, fatores que ajudam as companhias.

Dólar cai sem presença do BC

No mercado brasileiro, o dólar fechou em baixa, de 0,82%, vendido no mercado comercial por R$ 3,386, sem a presença do Banco Central, que já completou a rolagem dos swaps cambiais que vencem dia 1º de dezembro. Já o dólar turismo recuou 0,28%, vendido a R$ 3,55.

O dólar vem tendo dificuldade em cair apesar do cenário local pior, com a disputa entre governo e Estados e municípios pelos recursos da repatriação, avalia José Raymundo Faria Júnior, diretor técnico da Wagner Investimentos. A crise financeira dos governos regionais é uma ameaça também para os bancos públicos, que são credores de R$ 120 bilhões de Estados e municípios, com destaque para o BNDES, com R$ 38 bilhões, seguido de BB, com R$ 38 bilhões e Caixa com R$ 33 bilhões. Para ele, se o dólar voltar a cair para R$ 3,30 pode ser um bom ponto de compra, assim como R$ 3,45 pode ser de venda.

Juros aguardam reunião do Copom

No mercado de juros, enquanto aguarda a reunião do Copom desta semana, o contrato para janeiro de 2017, que dá a projeção para este ano, recuou ligeiramente para 13,625%, ante 13,615% na sexta-feira. Já para 2018, a taxa projetada ficou em 12,13%, ante 12,17% na sexta-feira. E para 2021, a estimativa era de 11,92%, ante 12,08% de sexta.

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