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Inflação medida pelo IGP-M desacelerou em Novembro de 2016

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Após registrar retração mensal de 0,03%, a inflação medida mensalmente pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) fechou o décimo primeiro mês do ano com 657,752 pontos. No mês anterior, o índice cresceu 0,16% (taxa 0,19% menor que a registrada no mês atual). Nos últimos doze meses, o IGP-M acumula alta de 7,12%. No ano, o indicador acumula crescimento de 6,60%.

Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-M é um indicador inflacionário de abrangência nacional, que mede a variação dos preços no período compreendido entre os dias 21 (vinte e um) do mês anterior e 20 (vinte) do mês de referência. Clique aqui e saiba mais sobre o desempenho do IGP-M em novembro de 2016.

A leve retração do IGP-M registrada em novembro foi bastante influenciada pela leve queda do Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado (IPA-M), que tem peso de 60% na composição do indicador e mede a evolução dos preços no setor atacadista brasileiro.

O IPA-M aferido em novembro apresentou taxa de variação de -0,16%. No mês anterior, a taxa foi de 0,15%. O índice relativo aos Bens Finais variou -0,82%, em novembro. Em outubro, este grupo de produtos mostrou variação de 0,07%. Contribuiu para este recuo o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 1,58% para -0,08%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,17%. Em outubro, a taxa foi de 0,86%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou -0,43%. Em outubro, a taxa foi de 0,04%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de -0,49% para -3,82%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,09%, ante 0,12%, em outubro.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 0,90%, em novembro. Em outubro, o índice registrou variação de 0,36%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: minério de ferro (2,16% para 9,04%), café (em grão) (2,28% para 8,30%) e cana-de-açúcar (1,48% para 2,80%). Em sentido oposto, destacam-se: leite in natura (-5,52% para -8,78%), milho (em grão) (-1,80% para -3,92%) e bovinos (2,20% para 0,16%).

Com peso de 30% na composição do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) registrou variação de 0,26%, em novembro, ante 0,17%, em outubro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,24% para 0,32%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item show musical, cuja taxa passou de -5,02% para 1,56%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,22% para -0,07%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,63%), Transportes (0,51% para 0,53%) e Despesas Diversas (-0,14% para 0,14%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: frutas (-4,36% para 0,87%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,40% para 0,71%), gasolina (0,47% para 1,11%) e cigarros (-0,97% para -0,14%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,38% para 0,26%), Vestuário (0,22% para 0,14%) e Comunicação (0,51% para 0,40%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: gás de bujão (3,89% para 0,19%), calçados (1,04% para 0,01%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,68% para -0,16%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em novembro, a mesma taxa do mês anterior, de 0,17%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de -0,05%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,03%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,36%. No mês anterior, este grupo variou 0,30%.

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