Para Pereira, caso o mandatário se exceda, o mercado e a sociedade norte-americana deverão se manifestar, além de pressões externas. “O mercado, a política interna, as instituições internas e os organismos internacionais vão fazer ter equilíbrio, se por ventura houver algum desequilíbrio do novo governo americano”, disse o ministro. Como candidato, Trump defendeu uma guerra comercial com a China, sobretaxando importações em até 45% e suspendendo acordos comerciais.
Na opinião de Pereira, o futuro presidente dos Estados Unidos já deu inícios que, na prática, agirá de forma mais branda do que a anunciada durante os últimos meses. “Eu acho que o discurso da campanha é um, o discurso da prática pode ser outro. Veja que o discurso dele [depois do resultado das eleições] já deu uma contemporizada. Chamou para governar para todos, com todos”, disse.