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Tesouro Direto aposta em melhorias para conquistar investidores

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Programa fundado em 2002 pelo Tesouro Nacional e a BM&F Bovespa vem demonstrando grandes avanços nos últimos anos. A quantidade de pessoas cadastradas para investir no Tesouro Direto superou a marca de 1 milhão em outubro deste ano. Foram 50 mil novos cadastros realizados apenas no mês passado. O total registrado em outubro, segundo dados oficiais, chegou a 1.024.433.

Outro número que teve alta foi o de cadastros ativos, que são aqueles que efetivamente possuem aplicações no Tesouro Direto. De outubro de 2015 a outubro deste ano, foram cerca de 75% de aumento, chegando a mais de 365 mil investidores ativos. Segundo o Tesouro Nacional, o volume de aplicações somou quase R$ 2 bilhões. O saldo total no mês somou mais de R$ 38 bilhões, demonstrando aumento de 66,2% ante outubro de 2015.

O levantamento sobre outubro ainda mostrou que os títulos indexados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o Tesouro IPCA+ e o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, foram os mais solicitados pelos investidores. Juntos, os títulos tiveram 60% do volume total de investimentos no programa. Por outro lado, os títulos vinculados à Selic e os prefixados somaram 21,6% e 18,4%, respectivamente.

Mudanças à vista

A boa rentabilidade e a facilidade de acesso do programa têm atraído cada vez mais interessados. Outro ponto positivo do Tesouro é a possibilidade de utilizar os títulos como margem de garantia para investir na Bolsa de Valores. Isso significa que o investidor pode manter sua aplicação em renda fixa e, ao mesmo tempo, utilizá-la para negociar ativos na Bolsa.

As vantagens de se investir no Tesouro Direto são grandes responsáveis pelo crescimento do programa. O governo brasileiro vem promovendo melhorias para incentivar ainda mais o aumento de investimentos. Uma das mudanças mais significativas foi a troca dos nomes dos títulos em 2015. Assim, as siglas deram lugar a nomenclaturas mais simples: a antiga LFT (Letra Financeira do Tesouro), por exemplo, agora é Tesouro Selic, já que está atrelada às variações da taxa básica de juros.

Outra modificação realizada foi a possibilidade de recompra de títulos todos os dias. Anteriormente, os investidores que tivessem interesse em abrir mão dos papéis antes do vencimento só poderiam fazê-lo às quartas-feiras. A coordenação-geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública do Tesouro Nacional, disse que as mudanças em andamento desde o ano passado buscam fazer com que o programa se torne ainda mais prático e acessível.

As alterações são importantes e são bastante esperadas pelos investidores. A expectativa é de que novas  propostas sejam anunciadas ainda este ano. Uma das mais aguardadas é a ampliação do horário de venda dos papéis. Hoje em dia, só é possível vender os títulos em dias úteis no horário entre 18h às 5h do dia seguinte. Mas as compras em dias úteis são realizadas entre as 9h às 5h do próximo dia. Deste modo, há um intervalo entre o início das compras (às 9h) e o começo das vendas (às 18h).

Assim sendo, durante este período, o investidor não pode vender títulos aproveitando uma possível valorização a partir da volatilidade das taxas. E as oscilações constantemente causam alguns contratempos. Em 2016, o programa suspendeu suas operações diversas vezes, numa tentativa de amenizar as fortes oscilações de preço.  

Apesar dos ajustes necessários, o Tesouro Direto ainda é considerado um investimento bastante seguro, simples e rentável. É justamente a rentabilidade que tem colaborado para o aumento do número de investidores cadastrados. No primeiro semestre de 2016, os títulos prefixados tiveram 9,38% de rentabilidade nominal, ficando atrás apenas da Bolsa de Valores, que foi o melhor investimento com 22,27% de rendimento.

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