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Vice-presidente do Condepe nega acusação de conluio com criminosos, diz advogado

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O vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Luiz Carlos Santos, negou hoje (22) as acusações de que teria atuado na entidade, em conluio com organizações criminosas, para desestabilizar a segurança do estado de São Paulo e que levaram a sua prisão esta manhã, durante a Operação Ethos.

Segundo seu advogado, Tuca Miramontes, Santos disse nunca ter se envolvido com qualquer facção criminosa.

O vice-presidente do Condepe é acusado de receber mesada de cerca de R$ 5 mil de uma facção criminosa para plantar denúncias de violação de direitos humanos “com o intuito de gerar desestabilização na segurança do estado de São Paulo”, segundo o Ministério Público de São Paulo. No total, Santos teria recebido cerca de R$ 130 mil, de acordo com a denúncia.

“Tive uma conversa pessoal com ele, em particular. Ele me falou que não tem nada a ver com essa história. ‘Todas as visitas que eu fiz [em presídios], foram através do Condepe, com agendamento, com a presença de autoridade judiciária, e prisional inclusive, da SAP [Secretaria da Administração Penitenciária]’”, disse Miramontes.

“Sobre os valores que falam que teria recebido, ele disse que não recebeu absolutamente nada: ‘pode vasculhar a minha conta, a minha casa, tudo quanto é lugar, não tem nada, não recebi absolutamente nada’. Ele disse que não tem participação nessa história, e muito menos se envolveu com partido, com facção”, destacou o advogado.

Influência

De acordo com o Ministério Público, pessoas ligadas ao PCC tentaram se eleger para o Condepe, sem sucesso. Diante da tentativa fracassada, resolveram, então, cooptar o vice-presidente do órgão para atividades ilícitas em favor da facção.

Questionado se a prisão de Santos teria relação com a atuação dele no Condepe, principalmente em investigações contra policiais, Miramontes não descartou essa hipótese. “Como representante dos direitos humanos, quando acontece alguma coisa, ele vai para cima. Eu não sei se isso é tipo uma retaliação ou o que é. Eu não conheço o processo, mesmo porque o processo é de Presidente Venceslau [município do interior do estado].”

O advogado disse que até sábado (26), prazo limite da prisão temporária de Santos, ele não deverá agir judicialmente. “Trata-se de uma prisão temporária, que vai vencer no sábado. Eu acredito que a temporária não se quebra porque é interessante que se esclareça isso. Então, por enquanto, até a prisão temporária vencer eu não vou fazer pedido algum.” Santos foi transferido na tarde de hoje da capital paulista para Presidente Venceslau.

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