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Yellen pretende ficar no Fed, mas pode ficar mais fraca

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Na quinta-feira (17), a presidente do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), Janet Yellen, disse em audiência com membros do Congresso norte-americano que pretende permanecer no cargo até o final de seu mandato, em 3 de fevereiro de 2018, respondendo a uma das dúvidas do mercado após a eleição de Donald Trump para a presidência do país.

Durante a campanha eleitoral, Trump criticou o fato de o Fed manter as taxas de juros dos Estados Unidos próximas a zero e disse que Yellen deveria se envergonhar dessas decisões porque, na visão do então candidato do Partido Republicano à Casa Branca, eram “muito políticas”.

As declarações de Trump levaram os investidores a crer que, se ele vencesse nas urnas, havia o risco de Yellen renunciar ao cargo. A permanência dela no comando do Fed, porém, não impede o presidente eleito dos Estados Unidos de tentar aumentar sua influência sobre o banco central.

Para começar, Trump pode tentar repetir seu papel televisivo mais conhecido e tentar demiti-la. A lei que regula o Fed dá espaço para isso, afirmando que “cada membro do conselho deve exercer o cargo por um mandato de catorze anos a partir da expiração do mandato de seu antecessor, a não ser que seja removido antes com causa pelo presidente” dos Estados Unidos.

Ele também pode adotar uma nova lei que reforce esta autoridade. Durante a campanha eleitoral, o governador de Nova Jersey, o republicano Chris Cristie, disse que Trump poderia enviar ao Congresso um projeto que lhe concederia poderes para demitir funcionários públicos, de forma a evitar que aliados do atual presidente norte-americano, Barack Obama, continuassem trabalhando para o governo.

A alternativa mais provável para minar a autoridade de Yellen, no entanto, deve ser a das contratações. O conselho do Fed está com dois assentos vazios, entre os sete disponíveis. Isso significa que, assim que assumir o governo, Trump pode nomear dois diretores para o banco central norte-americano. Um deles provavelmente será o próximo presidente da instituição.

Trump também poderá substituir, em 2020, o atual vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, por alguém mais alinhado ao projeto do Partido Republicano, e pode ser que Yellen abdique de completar seu mandato como diretora do Fed – que termina em janeiro de 2024 – após perder o cargo de presidente do banco central.

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