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Ibovespa fecha estável e juros futuros têm forte queda após IPCA-15 mais baixo

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O Índice Bovespa terminou o dia em pequena alta, de 0,11%, aos 57.646 pontos, em um pregão novamente de baixo volume e em ritmo de festas natalinas. O volume negociado ficou em R$ 5,452 bilhões, bem abaixo dos R$ 7,3 bilhões da média do ano. Com a alta de hoje, o Ibovespa acumula perda de 1,27% na semana e de 6,88% no mês, reduzindo o ganho no ano para 32,98%. A forte alta do ano justifica que investidores, especialmente estrangeiros, aproveitem os últimos dias de 2016 para vender e garantir o resultado antes que alguma surpresa ocorra.

Estrangeiros tiram R$ 838 milhões da Bovespa no mês

E os mercados internacionais em alta justificam uma transferência de aplicações, do mercado brasileiro para o americano, onde o Índice Dow Jones acumula 4,30% em dezembro e 14,47% no ano. No mês, os estrangeiros já tiraram da Bovespa R$ 838 milhões até dia 19, reduzindo o saldo positivo do ano para R$ 14,155 bilhões.

Sanepar fecha em alta após oferta pública

O destaque do dia foram as ações da Sanepar, que fez uma oferta pública de quase R$ 2 bilhões e estreou hoje no Nível 2 de Governança da BM&FBovespa com uma alta de 4,52%, O papel PN (BOV:SAPR4) (preferencial, sem voto) da empresa de saneamento do Paraná foi vendido a R$ 9,50 e fechou a R$ 9,95, com o quinto maior volume negociado, ou R$ 260 milhões.

As ações mais negociadas foram Petrobras PN (BOV:PETR4), que fechou com baixa de 0,07%, e Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), que perdeu 0,03%. Cielo ON (BOV:CIEL3) (papel ordinário, com voto) veio em seguida, mas teve alta de 3,35%, apesar de o ministro Henrique Meirelles reforçar que não vai voltar atrás nas medidas para reduzir os juros do cartão de crédito. Vale PNA (BOV:CALE5), quarto papel mais negociado, caiu 0,73%.

As maiores altas do Ibovespa foram de CCR ON (BOV:CCRO3), 4,35%, seguidas de Smiles ON (BOV:SMLE3), 3,80%, Cielo ON (BOV:CIEL3), Braskem PNA (BOV:BRKM5), 3,27% e Ecorodovias ON (BOV:ECOR3), 3,04%. Hoje, a Odebrecht anunciou que fechou acordo com autoridades dos EUA e da Suíça para encerrar processos contra ela e contra a Braskem por irregularidades na Operação Lava Jato. O acordo prevê o pagamento de R$ 8,5 bilhões em multas.

Já as maiores baixas foram de Cemig PN (BOV:CMIG4), 2,02%, Copel PNB (BOV:CPLE6), 1,95%, Bradesco ON (BOV:BBDC3), 1,82%, Lojas Renner ON (BOV:LREN3), 1,46% e Multiplan ON (BOV:MULT3), 1,41%.

Europa e EUA em baixa com petróleo

Na Europa, em meio a preocupações com os bancos italianos, o Índice Stoxx 50 recuou 0,26%. O Financial Times, de Londres, perdeu 0,04% e o CAC, de Paris, 0,33%. O DAX, de Frankfurt, subiu 0,22%. Parte da queda na Europa foi motivada pela baixa do petróleo. O barril do tipo WTI com vencimento em fevereiro perdeu 1,44%, para US$ 52,53, enquanto o tipo Brent, de Londres, referência internacional, caiu 1,50%, para US$ 54,52.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones caiu 0,16% e se distanciou um pouco mais do recorde histórico dos 20 mil pontos, fechando em 19.941 pontos. Já o Standard & Poor’s 500 perdeu 0,25% e o Nasdaq, 0,23%. Hoje, saíram dados de vendas de imóveis usados relativos a novembro, mostrando o maior nível desde 2007, segundo dados da Associação Nacional dos Corretores dos EUA.

Os fechamentos de contratos subiram 0,7%, para 5,61 milhões de unidades anualizadas, ante 5,5 milhões previstos pelo mercado, o mais alto ritmo desde fevereiro de 2007. As vendas cresceram 18,2% antes do ajuste sazonal em relação a novembro do ano passado, quando mudanças nas regulações do financiamento imobiliário adiaram os contratos. Os preços médios de venda também subiram 6,8% sobre o ano passado, mostrando que o mercado imobiliário americano também está se recuperando, assim como o de trabalho, aumentando as justificativas para mais altas dos juros.

Juros futuros caem com força após IPCA-15

Já no Brasil, o sentimento é o contrário, com a queda inesperada da inflação do IPCA-15 em dezembro, prévia da inflação oficial usada pelo Banco Central em seu regime de metas, abrindo espaço para apostas em um corte maior dos juros básicos no curto prazo. Com isso, as taxas de juros futuras recuaram fortemente.

O contrato de DI para janeiro de 2018 fechou projetando 11,62% de juros, ante 11,67% ontem. Para 2019, a taxa fechou em 11,20%, ante 11,32% ontem. Já para 2021, a taxa caiu para 11,52%, ante 11,72% ontem, uma forte queda. A expectativa agora é que o Comitê de Política Monetária (Copom) corte o juro Selic em até 0,75 ponto em janeiro.

Já o dólar comercial encerrou o dia em nova queda, de 0,35%, vendido a R$ 3,332. O dólar turismo, dos cartões e viagens, recuou mais ainda, 1,13%, para R$ 3,47 para venda.

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