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Selic vai cair forte após IPCA-15 apontar inflação mais baixa, diz Banco Fator

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Com o IPCA-15 de dezembro abaixo do esperado, em alta de 0,19%, a menor para o mês desde 1998, a inflação oficial, o IPCA, coletado no mês fechado e usado pelo Banco Central (BC) nas metas de inflação, deve subir 0,28% este mês e fechar o ano em 6,26%, abaixo do teto da meta de inflação, espera o Banco Fator. Mas, mais importante que isso, para José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do banco, é o fato de que o Comitê de Política Monetária (Copom) não tem muito argumento para não acelerar o ritmo de corte da taxa básica Selic em sua reunião de janeiro.

O IPCA fechado de dezembro sairá na manhã do segundo dia da reunião do Copom e os argumentos de queda moderada da taxa usados na reunião passada perderam força, avalia Gonçalves. O andamento das propostas de mudanças na área fiscal andou até melhor do que o previsto. A derrota de ontem do governo no projeto da renegociação das dívidas dos Estados com a União, que não prevê a contrapartida de ajustes fiscais, já era esperada, diz o economista, ainda mais perto do Natal e com menor número de parlamentares presentes. “Não se pode esperar que o representante chegue em sua base no Natal e explique por que votou pelo aumento da contribuição previdenciária de seu eleitorado”, lembra.

Outros riscos com o efeito Donald Trump, que toma posse no dia 20, pouco depois do Copom, porém, ainda existem e devem ser considerados, diz Gonçalves.

Mas a inflação de serviços já não é mais assunto, o choque de preços administrados já foi absorvido, os preços dos alimentos estão jogando a favor e o baixo repasse da alta do dólar para os preços internos permite que a inflação suporte desaforos nessa área, diz o economista. “Que o futuro seja incerto e a política brasileira, mais ainda, não implica em manter os juros em ritmo de queda que resulta em uma alta espetacular dos juros reais, com a inflação indo para baixo no centro da meta e o país em recessão que ameaça continuar em 2017′, alerta Gonçalves.

Ele lembra que amanhã o BC vai divulgar seu relatório trimestral de inflação referente ao quarto trimestre, que deve ser marcado por dólar mais valorizado, menos inflação e o chamado hiato do produto, ou seja, a capacidade de produção da economia em relação ao consumo, “claramente desinflacionário”. Há os riscos externos, reconhece Gonçalves, mas ele lembra que nas notas do Copom mais recentes, as expectativas ancoradas reduzem esses riscos.

Por tudo isso, o economista do Fator acredita que a tendência de queda dos juros na próxima reunião do Copom não é mais 0,25 ponto como nas duas últimas, nem 0,5 ponto, mas 0,75 ponto percentual, o que reduziria a taxa para 13% ao ano.

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