O Copom cortou ontem a taxa de juro brasileira em 75 pontos-base em um movimento que surpreendeu a maior parte dos economistas.

O comunicado que seguiu a decisão de levar a Selic para 13% ao ano também passou um forte recado de que o Banco Central está, agora, olhando com mais preocupação a inflação esperada para 2018. Isso também levou o mercado a antecipar o momento em que veremos a taxa abaixo de dois dígitos.

Com isso, os investidores devem também refazer os cálculos sobre os possíveis efeitos do corte dos juros nos balanços das empresas. Em um relatório do dia 9 de janeiro, o BTG Pactual listou as empresas que seriam mais impactadas nos resultados por uma redução de 100 pontos-base na Selic:

Dividendos

Os analistas do BTG também chamam a atenção para o aumento da atratividade das ações boas pagadoras de dividendos. Os “principais suspeitos” são a Taesa (BOV:TAEE4), Transmissão Paulista (BOV:TRPL4), Alupar (BOV:ALUP4), AES Tietê (BOV:TIET4), Energias do Brasil (BOV:ENBR3), Banrisul (BOV:BRSR5), Par Corretora (BOV:PARC3), Banco ABC (BOV:ABCB4), Santander Brasil (BOV:SANB11) e Banco Pine (BOV:PINE4).

Além disso, o banco lista os “menos comuns”: Qualicorp (BOV:QUAL3), Direcional (BOV:DIRR3), MRV (BOV:MRVE3), EZTec (BOV:EZTC3) e Multiplus (BOV:MULT3).