Poderão ser financiadas pelo banco tanto a produção desse tipo de luminárias, como a aquisição desses equipamentos por prefeituras brasileiras, para melhorar a iluminação pública, por exemplo. As condições de financiamento serão apresentadas a associações de fabricantes de luminárias e componentes nas próximas semanas e, posteriormente, a prefeitos de todo o país, segundo o BNDES.
As regras são válidas por cinco anos, e foram elaboradas depois de discussões iniciadas ainda em 2015 com a cadeia produtiva da indústria de iluminação e eletrônica. De acordo com o banco, foi constatada importância crescente da eletrônica em diversos setores da economia. As normas aprovadas objetivam incentivar o conteúdo local, com foco em inovação e desenvolvimento de componentes de alta tecnologia.
“As luminárias LED de alta potência têm [grande] potencial transformador no meio urbano e em ambiente industrial, por proporcionarem redução de consumo energético e de custos de manutenção, além de permitirem conectividade, sensoriamento do ambiente e outros serviços que poderão ser prestados a partir do poste de iluminação. No ambiente urbano, a melhoria da qualidade da iluminação tem impacto direto na segurança”, esclareceu o banco.
As luminárias que forem comercializadas com financiamento do BNDES terão de incorporar chips projetados no Brasil. Foi dado prazo até 2018 para que a indústria brasileira desenvolva esses chips. O objetivo é incentivar parcerias locais para o desenvolvimento da microeletrônica no país. A análise feita pelo banco identificou a existência de empresas nacionais e estrangeiras instaladas no Brasil, capacitadas a desenvolver esses e outros circuitos integrados.