Segundo o Sistema Firjan, desde outubro, quando o Copom começou a baixar a taxa, a inflação manteve trajetória de queda, fechando 2016 dentro das metas estabelecidas, algo que não ocorria desde dezembro de 2014.
A continuidade da redução da Selic, no entanto, depende “da consolidação das reformas fiscais, em especial a aprovação da reforma da Previdência e o reequilíbrio das contas públicas estaduais”, segundo a Firjan.
Para a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ), a queda da Selic em 0,75 ponto percentual, aliada a medidas de ajuste fiscal e combate à inflação, deve estimular o mercado interno. “Reduzir o custo do crédito é fator-chave para a retomada do ânimo dos agentes econômicos e a necessária recuperação do consumo e do investimento”, destacou a entidade, em nota.