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Ibovespa sobe 0,51% com petróleo, minério de ferro e Trump; dólar cai

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O Índice Bovespa (BOV:IBOV) encerrou o dia em alta, de 0,51%, aos 64.446 pontos, em um dia agitado, marcado pelos dados de inflação mais baixa no Brasil, alta do minério de ferro e do petróleo e a primeira entrevista coletiva de Donald Trump. E o mercado ainda fechou antes do anúncio do corte acima do esperado pela maioria do mercado nos juros brasileiros pelo Copom. A expectativa é que o mercado reaja bem à redução da taxa básica para 13% ao ano e aos sinais de que os juros vão continuar caindo nesse ritmo.

O volume negociado na bolsa brasileira ficou em R$ 6,784 bilhões, abaixo da média do ano passado, de R$ 7,4 bilhões.

Os destaques do dia foram os papéis da Vale e da Petrobras. A ação preferencial (PN, sem voto) série A da mineradora (BOV:VALE5) subiu 2,83%, respondendo pelo maior volume negociado no dia na Bovespa. O papel ordinário (BOV:VALE3) (ON, com voto) avançou 2,07%. As ações acompanharam a nova subida do preço do minério de ferro na China, de 1,23% hoje, o que elevou a cotação da tonelada para US$ 80,41.

Petrobras, petróleo sobe e produção agrada

Já Petrobras PN (BOV:PETR4) subiu 1,6%, com o segundo maior volume negociado no dia, e o papel ON (BOV:PETR3), 2,05%, acompanhando a alta dos preços do petróleo no mercado internacional. O barril do tipo WTI negociado em Nova York subiu 2,81%, para US$ 52,25, enquanto o Brent, de Londres, referência mundial, subiu 2,72%, para US$ 55,10 o barril. Ajudaram na alta a expetativa de que a Rússia e a Arábia Saudita, maior produtor mundial, vão cumprir o acordo da Opep de reduzir suas exportações. O mercado ignorou o aumento de 4,1 milhões de barris nos estoques americanos na semana passada, bem acima dos 700 mil esperados pelo mercado.

Ajudaram a Petrobras também os dados de produção do ano passado, que ficaram na média em 2,144 milhões de barris por dia, 0,75$ acima do resultado anterior e dentro da projeção da estatal, de 2,145 milhões de barris. A média anual produzida no pré-sal foi a maior da história da companhia, 1,02 milhão de barris de óleo por dia, 33% superior à de 2015. Em dezembro, a estatal superou seus recordes históricos de produção mensal e diária e ultrapassou pela primeira vez 2,3 milhões de barris por dia, 3% acima do recorde de setembro, e, no dia 28 de dezembro, atingiu 2,4 milhões de barris.

Metalúrgicas lideram altas e CCR cai

As maiores altas do dia do índice foram de Gerdau PN (BOV:GGBR4), com 5,18%, Gerdau Metalúrgia PN (BOV:GOAU4), 4,91%, Copel PNB (BOV:CPLE6), 4,63%, Cemig PN (BOV:CMIG4), 3,49%, e Bradespar PN (BOV:BRAP4), 3,46%. As maiores quedas ficaram com CCR ON (BOV:CCRO3), 0,58%, BB Seguridade ON (BOV:BBSE3), 2,88%, Natura ON(BOV:NATU3), 2,52%, Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 2,42% e Lojas Americanas PN (BOV:LAME4), 2,37%. A CCR foi afetada pela notícia publicada pela Folha de S.Paulo hoje de que foi cancelado o processo de prorrogação da concessão da Via Dutra para a companhia que envolveria um aditivo ao contrato para obras no Rio e em São Paulo.

No exterior, as bolsas na Europa fecharam em alta com mineradoras e petroleiras. O Índice Euro Stoxx 50 subiu 0,05%, enquanto o Financial Times, de Londres, ganhou 0,21%. O Dax, de Frankfurt, subiu 0,54% e o CAC, de Paris, 0,01%.

Trump frustra investidores

Nos Estados Unidos, as atenções se voltaram para a primeira entrevista do futuro presidente Donald Trump. Mas ele frustrou as expectativas dos analistas que esperavam que ele detalhasse as medidas de incentivo para as empresas e para a economia americana. Em vez disso, ele atacou o programa de saúde pública de Barack Obama, o chamado ObamaCare, provocando forte queda nas ações das empresas do setor de saúde e biotecnologia. Também atacou os imigrantes e reforçou que construíra um muro na fronteira, o que fez o peso mexicano despencar. E por fim admitiu que a Rússia pode estar por trás dos ataques ao Comitê de Campanha da candidata derrotada Hillary Clinton.

As declarações de Trump fizeram as bolsas americanas reverterem a alta e o dólar perder força no exterior. No fim do dia, porém, as ações de empresas de petróleo se recuperaram com a alta da commodity e os índices de ações fecharam em ligeira alta.

O Índice Dow Jones subiu 0,50%, para 19.954 pontos, mais perto do recorde de 20 mil pontos. O Standard & Poor’s 500 subiu 0,28% e o Nasdaq ganhou 0,21%.

Dólar cai e juros sobem antes do Copom

No Brasil, o dólar caiu, 0,21% no mercado comercial, sendo vendido a R$ 3,192. O dólar turismo, por sua vez, subiu 0,59%, contrariando a tendência mundial da moeda americana.

No mercado de juros, as taxas de DI fecharam projetando percentuais maiores, antes da divulgação do corte de juros pelo Copom. Os juros para os contratos para janeiro de 2018 fecharam em 11,34% ao ano, ante 11,33% ontem. Para janeiro de 2019, a taxa subiu de 10,83% ontem para 10,84% hoje. E, para 2021, a taxa subiu de 11,10% para 11,11%. Mas a expectativa é de que amanhã as taxas mais curtas sofram o impacto da surpresa com o corte mais forte dos juros, avalia a economista do Santander, Tatiana Pinheiro. “A parte curta da curva de juros futuros deve cair, a média também, mas a longa não deve ter grande impacto”, acredita. Também não deve haver muito impacto no dólar. “A arte de câmbio vai depender mais do cenário internacional nos próximos dias, da posse do Donald Trump”, afirma.

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