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Ibovespa sobe 2,4% e volta ao nível de novembro; juros futuros têm forte queda

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O corte nos juros básicos acima do esperado ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom) animou os investidores no mercado de ações do Brasil, apesar das quedas das bolsas internacionais, frustradas com a falta de detalhes dos incentivos prometidos pelo futuro presidente americano Donald Trump. O Índice Bovespa (BOV:IBOV), que reúne os 59 papéis mais importantes do mercado brasileiro, subiu 2,41%, voltando para perto dos 64 mil pontos, fechando aos 63.953 pontos, o maior nível desde os 64.157 pontos de 8 de novembro. Com a alta de hoje, o Ibovespa acumula alta de 3,72% na semana e de 6,19% no ano.

Maior volume desde 14 de dezembro

Hoje também foi o melhor volume negociado no mercado de ações brasileiro desde 14 de dezembro, com R$ 10,8 bilhões, contra uma média neste mês perto dos R$ 5 bilhões.

Bancos sobem com juros mais baixos

Os bancos subiram pela expectativa de que a queda nos juros vai reduzir a inadimplência e estimular a tomada de crédito, mesmo que apenas daqui a alguns meses. Ontem mesmo, Bradesco e Banco do Brasil anunciaram reduções em suas taxas de crédito, simbólicas, mas já indicando a tendência para os empréstimos. Hoje foi a vez do Santander anunciar o corte. A ação preferencial (PN, sem voto) do Itaú Unibanco (BOV:ITUB4), papel de maior peso no índice, subiu 2,54% enquanto Bradesco PN (BOV:BBDC4) ganhou 2,35% e o papel ordinário (ON, com voto) do BB (BOV:BBAS3) ganhou 2,53%. A unit (recibo de ações) do Santander (BOV:SANB11) subiu 5%.

Petrobras e Vale ganham com commodities

Também Petrobras e Vale, os dois papéis mais negociados hoje, subiram, acompanhando o enfraquecimento do dólar no exterior, que valorizou as commodities. A Vale ganhou com a nova alta do minério de ferro, a terceira seguida, de 0,72% hoje, com a tonelada negociada a US$ 80,99 na China. O papel PNA da mineradora (BOV:VALE5) ganhou 2,12% e ON (BOV:VALE3), 3,23%. Já as ações da Petrobras sobem com a alta do petróleo no exterior.

Petróleo em alta com Arábia Saudita

O barril do tipo WTI, negociado em Nova York, subiu 1,49%, para US$ 53,03, enquanto o Brent, de Londres, ganhou 1,76%, para US$ 56,07, impulsionados com informações de que a produção da Arábia Saudita está até menor do que o acordado com a Opep.

A ação preferencial da estatal (BOV:PETR4) ganhou 1,53% enquanto a ON (BOV:PETR3), 1,66%. As notícias da Petrobras também são positivas, como a divulgação ontem do forte aumento da produção no pré-sal em dezembro.

BR Malls lidera altas e Cielo, as quedas

As maiores altas do Ibovespa foram de Cemig PN (BOV:CMIG4), 12,06%, BR Malls Participações (BOV:BRML3), com 8,51%, seguida de Eletrobras ON (BOV:ELET3), 7,76%, Lojas Americanas PN (BOV:LAME4), 7,36% e Localiza ON (BOV:RENT3), 7,17%. A lógica do mercado é que a queda dos juros vai ajudar empresas endividadas, como as elétricas, e beneficiar o consumo, primeiro o de bens não duráveis, como supermercados, e de semiduráveis, como lojas de departamentos e shoppings.

Já as quedas foram lideradas por Cielo ON (BOV:CIEL3), 1,57%, Embraer ON (BOV:EMBR3), 1,55%, Fibria ON (BOV:FIBR3), 1,26%, Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 1,13% e BB Seguridade ON (BOV:BBSE3), 1,08%. A queda dos juros, apesar de favorecer uma alta do dólar, não teve esse impacto e a moeda americana está em baixa hoje, o que reduz o interesse pelas empresas exportadoras.

Trump agora derruba bolsas americanas

No exterior, continuaram os efeitos negativos da coletiva desastrada de Donald Trump de ontem, na qual o presidente eleito dos Estados Unidos não detalhou os incentivos à economia, como cortes de impostos e restrições a importações, e confirmou a crença na intervenção russa na eleição. A promessa de acabar com o programa de saúde público do presidente Barack Obama derrubou as empresas de saúde e biotecnologia nos Estados Unidos e na Europa e os bancos, que esperavam um programa de desregulamentação do novo presidente, puxaram as bolsas americanas para baixo.

O Índice Dow Jones perdeu 0,32%, enquanto o Standard & Poor’s 500 recuou 0,21% e o Nasdaq, 0,29%.

Na Europa, as bolsas também fecharam em queda, com exceção do Financial Times, de Londres, que subiu 0,03%. O Euro Stoxx 50 perdeu 0,64%, o DAX, de Frankfurt, 1,07% e o CAC, de Paris, 0,51%.

Forte queda nos juros futuros

No mercado brasileiro de juros, as projeções dos contratos futuros de DI na BM&FBovespa registraram forte queda, ajustando-se à surpresa do corte maior que o esperado da taxa Selic pelo Copom. Os juros dos títulos do Tesouro também caíram.

O contrato mais curto, para janeiro de 2018, que dá a projeção dos juros para este ano, caiu de 11,34% para 11,005%, uma redução expressiva que deve provocar perdas para muitos investidores que apostavam no corte de 0,5 ponto percentual. No contrato para janeiro de 2019, a projeção caiu de 10,84% para 10,48% e, na taxa mais longa, para 2021, a estimativa caiu para 10,79% hoje, ante 11,11% ontem.

A expectativa é que o corte, acompanhado da indicação de novas reduções de 0,75 ponto pelo comunicado do Copom, faça o mercado rever para baixo suas estimativas para a Selic no fim deste ano, hoje de 10,25% na média.

No mercado de câmbio, o dólar, que deveria se fortalecer com a queda dos juros, fechou em baixa de 0,50%, vendido a R$ 3,176 no segmento comercial, do atacado. Já o turismo, do varejo, a queda foi de 1,78%, para R$ 3,31 para venda.

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