O Índice Bovespa (BOV:IBOV) encerrou o dia em alta hoje, de 0,78%, aos 62.070 pontos, com Vale e bancos e Petrobras puxando o índice. O mercado negociou hoje R$ 7,013 bilhões, mais perto da média do ano passado, de R$ 7,4 bilhões. Com a alta de hoje, o Ibovespa acumula ganho de 3,06% na semana e no ano e 46,33% em 12 meses, segundo dados da Economática.
Entre os papéis de maior peso no índice, Vale PNA (BOV:VALE5) (papel preferencial, sem voto, série A) fechou em alta de 4,74%, enquanto o ON (BOV:VALE3) (ordinário, com voto) ganhou 3,81%. Petrobras PN (BOV:PETR4) subiu 1,61% e o papel ON (BOV:PETR3), 2,25%. Os bancos também ajudaram na alta, com Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4), que sozinho representa 10,75% do índice, subindo 1,27%. Bradesco PN (BOV:BBDC4) subiu 1,11%. Já Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3) caiu 0,24%. Ambev ON (BOV:ABEV3) colaborou com 0,55% de alta.
Já BR Foods ON (BOV:BRFS3), que hoje anunciou a abertura de capital de sua subsidiária no Oriente Médio, caiu 0,78%.
As maiores altas do Índice Bovespa no dia foram de Gerdau PN (BOV:GGBR4), com 7,08%, Bradespar PN (BOV:BRAP4), 5,01%, Metalúrgica Gerdau PN (BOV:GOAU4), 4,85% e as duas ações da Vale. Já as maiores quedas foram de BB Seguridade ON (BOV:BBSE3), 2,02%, Telefônica do Brasil PN (BOV:VIVT4), 1,69%, Estácio Participações ON (BOV:ESTC3), 1,60% e Cemig PN (BOV:CMIG4), 1,56%.
Hoje, a Telefônica anunciou que seu ex-presidente e fundador da GVT, Amos Genish, deixou o cargo no conselho de administração da empresa. Ele será responsável pela estratégia de convergência entre conteúdo, plataformas e distribuição da francesa Vivendi.
Europa e EUA estáveis
No exterior, as bolsas na Europa fecharam perto da estabilidade, com o Índice EuroStoxx 50 caindo 0,03%, o Financial Times, de Londres, subindo 0,08%, o DAX, de Frankfurt, ganhando 0,01% e o CAC, de Paris, com 0,01% de alta. O petróleo fechou em alta, com o tipo WTI, negociado em Nova York, subindo 1,05%, para US$ 53,82, enquanto o Brent, de Londres, ganhava 0,85%, para US$ 56,94.
Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones fechou em queda de 0,21% e o Standard & Poor’s 500 recuou 0,08%. O Nasdaq subiu 0,20%.
A tensão entre os EUA e a China se agravou hoje, com o Banco do Povo da China reduzindo a liquidez em alguns mercados, o que forçou uma alta de 1,2% no yuan, a maior desde novembro. As provocações de Donald Trump teriam provocado um aumento da aposta na desvalorização do yuan, o que o BC chinês tentou punir hoje valorizando a moeda. O dólar caiu também em relação a outras moedas, como o euro e o iene hoje.
Emprego mais fraco
Em outro relatório hoje, a consultoria ADP divulgou que o setor privado americano contratou 153 mil novos empregados em dezembro em relação a novembro, um número abaixo do esperado pelos analistas, de 168 mil, segundo o The Wall Street Journal. O indicador mostra que o mercado de trabalho continua forte, mas desacelerando. Amanhã saem os dados oficiais do governo sobre o emprego em dezembro, e a expectativa é de que haja a criação de 183 mil vagas.
Juros futuros e dólar caem
No mercado de dólar brasileiro, a moeda americana fechou em nova queda, de 0,65%, para R$ 3,198 par venda. O dólar turismo caiu 1,18%, para R$ 3,34 para venda.
No mercado futuro de juros, as taxas recuaram após a divulgação de dados piores da produção industrial brasileira em novembro pelo IBGE e da queda da produção de veículos em 2016. Os juros para janeiro de 2018 caíram para 11,37%, ante 11,495% ontem. Para 2019, a taxa caiu para 10,89%, ante 11,01% ontem. E, para 2021, a projeção recuou para 11,24%, ante 11,34% ontem.
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