O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), que afere a evolução do poder de compra do consumidor brasileiro, registrou uma variação mensal de 0,64% em janeiro de 2017. A taxa de oscilação apurada no mês anterior tinha sido de 0,20%. Em janeiro de 2016, a variação mensal foi de 1,48%. A taxa de variação acumulada pelo indicador nos últimos doze meses foi de 5,38%.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (-0,62% para 0,10%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -5,42% para -1,61%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,21% para 0,70%), Educação, Leitura e Recreação (1,16% para 2,46%), Transportes (0,45% para 1,01%) e Comunicação (0,12% para 0,37%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: hortaliças e legumes (-5,25% para 0,61%), cursos formais (0,00% para 5,60%), tarifa de ônibus urbano (0,28% para 1,98%) e tarifa de telefone móvel (0,00% para 0,78%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,36% para -0,47%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,47%) e Despesas Diversas (1,04% para 0,71%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: roupas (0,46% para -0,73%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,72% para -0,08%) e cigarros (2,22% para 1,07%), respectivamente.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é um índice referência para avaliação do poder de compra do consumidor brasileiro. Sua pesquisa de preços se desenvolve diariamente, cobrindo as sete principais capitais do país. Clique aqui e saiba mais sobre o desempenho do IPC-M em janeiro de 2017.