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IPP: 21 das 24 atividades industriais brasileiras apresentaram aumento de preços em Novembro de 2016

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Em novembro em 2016, vinte e uma das vinte e quatro atividades industriais avaliadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para elaboração do Índice de Preços ao Produtor (IPP) apresentaram variações positivas de preços em relação ao mês imediatamente anterior.

As quatro maiores altas se deram em metalurgia (3,67%), fumo (3,62%), outros equipamentos de transporte (3,24%) e indústrias extrativas (2,20%). Em termos de influência, sobressaíram metalurgia (0,26 ponto percentual), outros equipamentos de transporte (0,08 ponto percentual), alimentos (0,07 ponto percentual) e indústrias extrativas (0,07 ponto percentual).

O indicador acumulado no ano (novembro de 2016 contra dezembro de 2015) atingiu 0,40%, contra -0,37% de outubro. Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais, sobressaíram indústrias extrativas (12,40%), outros produtos químicos (-12,36%), impressão (10,53%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (8,88%). Os setores de maior influência foram alimentos (1,73 ponto percentual), outros produtos químicos (-1,32 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,51 ponto percentual) e veículos automotores (0,34 ponto percentual).

Ao comparar novembro de 2016 com novembro de 2015 (acumulado em 12 meses), a variação de preços foi de 0,05%, contra -1,14% em outubro. As quatro maiores variações de preços ocorreram em outros produtos químicos (-14,72%), impressão (13,04%), alimentos (9,45%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (8,96%). Neste indicador, os setores de maior influência foram alimentos (1,87 ponto percentual), outros produtos químicos (-1,61 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (-0,52 ponto percentual) e veículos automotores (0,41 ponto percentual).

Confira a seguir, os setores que estavam entre as sete maiores influências em novembro 2016, nas três comparações: mensal, acumulada no ano e acumulada em 12 meses.

Indústrias extrativas

Em novembro, os preços do setor avançaram 2,20%. Com este resultado, o acumulado no ano ficou em 12,40%, a maior variação dentre todas as atividades da indústria. Nos últimos 12 meses, o setor também acumula variação positiva de 5,58%. Além de o setor ter se destacado, entre todas as atividades pesquisadas, como a principal variação acumulada observada no ano, também apresentou a quarta maior variação mensal e a quarta maior influência na comparação com o mês anterior (0,07 ponto percentual  em 0,78%). Dentre os quatro produtos analisados na atividade, apenas os preços de óleos brutos de petróleo recuaram no período.

Alimentos

A variação dos preços dos produtos alimentícios foi de 0,32%, maior do que a do mês anterior (0,29%). Com este resultado, o acumulado no ano chegou a 8,66% e, na comparação com o mesmo mês de 2015 (acumulado em 12 meses), os preços estavam 9,45% maiores, a menor taxa desde agosto de 2015 (7,84%). Três produtos aparecem tanto entre as quatro maiores variações quanto entre as maiores influências: açúcar demerara, inclusive açúcar VHP, óleo de soja refinado e resíduos da extração de soja. Dos três, apenas resíduos da extração de soja teve variação negativa, com movimento novamente contrário ao do óleo de soja. O quarto produto em termos de influência positiva foi açúcar cristal. Os quatro produtos mais influentes responderam por -0,09 ponto percentual , sentido oposto à média de variação dos demais produtos do setor e que resultaram na variação de 0,32%.

Refino de petróleo e produtos de álcool

Em novembro, os preços do setor voltaram a subir na comparação com o mês anterior, registrando 0,12%, enquanto havia sido de 0,74% em outubro. Esta variação positiva no confronto com os preços do mês anterior não impediu que o acumulado em 2016 registrasse o 11º resultado negativo (-4,84%) seguido, a maior sequência de recuos para este indicador. A sequência de quedas no acumulado também repercute na comparação anual, cujo resultado de -5,00% é o menor para toda a série histórica do IPP. As variações de preços aqui encontradas aparecem entre as maiores influências em duas das três comparações feitas: a terceira maior influência no acumulado, -0,51 ponto percentual  em 0,40% e também a terceira maior influência no acumulado em 12 meses, -0,52 ponto percentual  em 0,05%. Destaca-se, também, o peso de 10,23% que o setor representa na indústria geral, contribuição superada apenas pela fabricação de produtos alimentícios (22,35%) e pela fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (11,18%). Contribuíram para a variação positiva no mês e exerceram influência no mesmo sentido os produtos álcool etílico (anidro ou hidratado), naftas, e querosene de aviação. Em contraposição, para o comportamento dos demais indicadores a maior influência é a variação negativa dos preços de óleo diesel e outros óleos combustíveis, por ser o produto de maior peso no cálculo do setor, superando os 50%.

Outros produtos químicos

A indústria química no mês de novembro apresentou variação de preços de 0,15% em relação a outubro, o que resultou em um acumulado do ano em -12,36% (maior variação observada entre todas as atividades do setor de transformação). Quando comparados com valores do mesmo mês do ano anterior (acumulado em 12 meses), os preços do setor caíram (-14,72%), sendo esta a maior variação registrada e a maior redução de preços na pesquisa. Os produtos borracha de estireno-butadieno e polipropileno (PP) apresentaram resultados positivos, em contrapartida aos produtos herbicidas para uso na agricultura e propeno (propileno) não saturado e foram os de maior influência no resultado mensal, representando um resultado negativo em 0,15 ponto percentual  no resultado de variação de 0,30% no mês, ou seja, os demais 28 produtos contribuíram positivamente com 0,45 ponto percentual .

Metalurgia

Em novembro, houve uma reversão das quedas registradas em outubro e setembro, alcançando uma variação positiva de 3,67% (maior variação no mês) e, desta forma, acumulando no ano uma alta de 3,96% em 2016 e, nos últimos 12 meses, uma variação de preços de 3,01%. Três produtos ligados à metalurgia de matérias não metálicos (alumínio não ligados em formas brutas; barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ligas de alumínio em formas brutas) figuram entre os de maior variação, sendo que os dois primeiros também são destaques em influência, todos pressionando o resultado positivamente. O último produto em destaque, em termos de variação e de influência, foi bobinas a quente de aços ao carbono, não revestidos. Lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono é o quarto destaque em influência no mês. Os quatro produtos representam 2,91 ponto percentual  dos 3,67% de variação no mês contra o mês anterior.

Veículos automotores

Em novembro, a alta do setor foi de 0,44%, quarta alta seguida da atividade. Isto fez com que o acumulado no ano alcançasse 3,27%. A título de comparação, em novembro de 2015, o acumulado era de 5,60%. Nos últimos 12 meses, o setor acumulou uma variação de 3,96%. Além de ser um dos setores de maior peso no cálculo do indicador (atrás apenas de alimentos), veículos automotores foi a quarta maior influência na variação acumulada no ano (0,34 ponto percentual em 0,40%) e também a quarta maior influência no acumulado em 12 meses (0,41 ponto percentual  em 0,05%). Entre os quatro produtos de maior influência na comparação com outubro, todos tiveram impacto positivo no índice, sendo que três deles são os de maiores pesos na atividade: automóveis para passageiros, a gasolina, álcool ou bicombustível, de qualquer potência, peças para motor de veículos automotores e caminhão-trator para reboques e semi-reboques. O quarto produto é carrocerias para ônibus. A influência desses produtos foi de 0,45 ponto percentual em 0,45%, ou seja, os demais 21 produtos da atividade anularam seus resultados.

Outros equipamentos de transporte

Os preços de outros equipamentos de transporte tiveram um aumento de 3,24% em novembro, invertendo a queda do mês anterior (-1,28%). Foi a terceira maior variação de preços entre as atividades pesquisadas. Este aumento, no entanto, não foi suficiente para reverter as quedas de preço no acumulado no ano (-8,49%) e no acumulado em 12 meses (-6,75%). Estes índices apresentam variações negativas desde março de 2016 e agosto de 2016, respectivamente.

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