Na oportunidade, Obama falou sobre última medida adotada pelo seu seu governo, e que vem provocando um grande debate dentro e fora do Congresso americano: a comutação da pena da analista de informações Chelsea Manning.
Ela era militar do exército e cumpria pena de 35 anos de prisão desde 2013 por ter vazado para o site Weakleaks informações sobre a segurança nacional dos Estados Unidos. Com a comutação, Chelsea vai ser solta em 17 de maio. Os que criticaram a medida, alegam que a decisão de Obama vai estimular que outras pessoas também vazem informações relevantes dos EUA.
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“Eu me sinto muito confortável porque a justiça foi feita”, disse Obama ao justificar a medida. Segundo ele, Manning “cumpriu uma dura sentença de prisão”. A defesa da analista divulgou um comunicado em que relata que ela passou por sofrimentos como “longos trechos de confinamento solitário e tentativas de suicídio”.
Tempo para escrever
Sobre os seus planos para o futuro, Obama disse que quer ficado parado um tempo, para se dedicar a escrever e “para passar um tempo precioso com minhas meninas, essas são minhas prioridades este ano”, falou.
Ele aproveitou a oportunidade para alertar os jornalistas sobre possíveis mudanças políticas durante o governo Trump. Sem mencionar detalhes, ele disse que se referia a certos momentos em que os valores fundamentais da política “podem estar em jogo”. Obama disse ainda que vem mantendo contato com a família Bush para acompanhar o estado de saúde do ex-presidente George W. Bush e sua esposa Barbara Bush, que estão hospitalizados e não devem comparecer à posse do presidente eleito Donald Trump na próxima sexta-feira (20).
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“Eles [Bush e Barbara] não só dedicaram suas vidas a este país, mas têm sido uma fonte constante de amizade e apoio e bons conselhos para Michelle e para mim ao longo dos anos. Por isso queremos enviar nossas orações e nosso amor para eles”, disse Obama.