ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

Taxa de Juros do BCE e Janet Yellen

LinkedIn

Mercados Globais

 A bolsa de Tóquio subiu pelo segundo dia consecutivo, após o discurso da presidente Janet Yellen, que sinalizou a intenção de manter o passo de altas na taxa básica até 2019. A reação foi mais uma valorização global do  dólar e taxas de juros em alta. Com o yen em queda, melhoram as expectativas em termos de exportações e a bolsa retoma sua alta. No outros mercados asiáticos, não houve uma tendência homogênea. Na Europa, o destaque é a decisão do Banco Central Europeu sobre a taxa de juros, às 10:45 hs, com conferência de Mario Draghi à imprensa às 11:30 hs. A expectativa é a de que o BCE mantenha sua básica em -0,4% e dê sinais sobre a manutenção de seu programa de recompra de títulos, que está programado para terminar no fim desse trimestre. No programa atual, o BCE injeta cerca de um trilhão de euros por ano na Zona do Euro.  Antes da decisão do BCE, as bolsa europeias operam em leve baixa.

Após as declarações de Janet Yellen, que manteve o tom cauteloso em relação à economia dos EUA e sobre as condições externas, as bolsas dos EUA fecharam em alta moderada. A presidente do FED vem, em conjunto com os outros dirigentes do Comite de Política Monetária, reafirmando a estratégia de alta moderada dos juros, que estava programada e anunciada desde o início do ano passado. Com essa transparência e o FED espera não surpreender os mercados e manter os juros mais longos em equilíbrio. A meta da autoridade monetária é elevar os juros básicos até 3% em 2019, taxa considerada a de equilíbrio. Os principais fatores fatores que podem mudar essa trajetória vêm da política fiscal do governo Trump, do comportamento das moedas, da economia global e do próprio mercado mercado de trabalho dos EUA. Por enquanto, as taxas de juros mais longas, dos títulos de dez anos do tesouro dos EUA, estão subindo suavemente. Apesar dessa alta suave, ela tem valorizado o dólar e pode enfraquecer as exportações do país e incentivar as importações. O euro está se desvalorizando mais uma vez, em 1,066, e as taxas dos títulos de dez anos subiram para 2,43%.

O petróleo WTI futuro está em US$ 51,40, com alta de 0,5%. O mercado espera a divulgação dos estoques de petróleo dos EUA às 14:00 hs.

Brasil

Hoje o principal evento é a divulgação, pelo IBGE, do IPCA-15 de janeiro, às 9:00 hs. As expectativas coletadas pela Broadcast vão de 0,30% a 0,50%. É um número que confirma a queda da inflação, pois em janeiro ela tende a ser maior. Veja a tabela abaixo com os IPCAs-15 de janeiro de anos anteriores e o piso da previsão para hoje:

Se o índice sair no piso das previsões, os juros poderão cair mais e acentuar a percepção de que a inflação ficará bem perto do centro da meta nesse ano. Com essa percepção, reforça-se a tendência de alta da Bovespa, que tende a ter seu valuation melhorado com a queda dos juros abaixo dos 10% em 2017.

A Bovespa teve volume de R$ 8,1 bilhões ontem. Hoje o BC continua a atuar firme no dólar, que terá a pressão do exterior no sentido da alta.

Deixe um comentário