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UBS reduz projeção da Selic no fim do ano de 10,5% para 9,75%; outros esperam ata

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A surpresa com a decisão de ontem do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir os juros em 0,75 ponto e não 0,50 como a maioria esperava no mercado e os sinais de que esse movimento deve continuar em mais algumas reuniões fizeram várias casas de análise, gestoras e bancos começarem a reavaliar suas projeções para o fim do ano. Algumas já reduziram suas estimativas, mas outras querem esperar a divulgação da ata da reunião na semana que vem para bater o martelo no novo percentual.

Entre os que já reduziram sua projeção para 2017 está o banco suíço UBS, que em relatório informou que passou a trabalhar com uma Selic de 9,75% ao ano em dezembro, ante 10,50% antes da decisão do Copom. Para o UBS, a inflação deve cair acentuadamente este ano graças ao nível de emprego, que terá uma deterioração maior que a prevista, uma taxa de juros ainda alta e um dólar estável, além de preços controlados já ajustados. Isso permitirá que o ciclo de redução dos juros se prolongue e leve os juros para 9% em 2018, previsão que não mudou.

Sugestão de leitura Empiricus: Como funciona o Tesouro Direto.

O UBS espera que o BC mantenha o corte de 0,75 ponto ainda por pelo menos mais duas reuniões, passando então a cortes menores, de 0,25 ponto a partir de julho deste ano e até abril de 2018.

No Itaú, que acertou o corte de 0,75 ponto, a equipe comandada pelo economista Mário Mesquita, que quase foi para o Banco Central no lugar de Ilan Goldfajn, destaca que o comunicado do Copom sinaliza pelo menos mais um corte de 0,75 ponto em fevereiro. Para o banco, a atividade mais fraca que o esperado continuará contribuindo para a queda da inflação e, desde que o ambiente externo não atrapalhe, o Copom seguirá com esse ritmo de cortes. Mas o banco espera a divulgação da ata da reunião, na próxima terça-feira, para baixar sua estimativa para a Selic no fim deste ano, hoje de 10% ao ano. Para o Itaú, “há de fato a possibilidade real de termos a taxa básica novamente no patamar de um dígito entre 2017 e 2018”.

Uma que espera mais um pouco para mudar sua projeção é a Porto Seguro Investimentos, que contava com o corte de 0,75 ponto para fevereiro, não agora. Por isso, a gestora pretende aguardar um pouco mais antes de rever a projeção para o fim do ano, de Selic em 10,5%. A posse de Trump no dia 20 e suas primeiras medidas e a evolução da votação da reforma da Previdência nestes primeiros meses do ano “serão decisivos nesse sentido”.

O resultado desse ajuste será uma reavaliação das taxas futuras de juros no mercado, diz o UBS, que acredita que o Banco Central está confiante também no retorno do dólar para os níveis de antes da eleição de Donald Trump nos EUA. E não espera impactos nos mercados de dólar ou no risco-Brasil, pois mesmo em 9,75% ao ano o juro brasileiro ainda é um dos mais altos entre os mercados emergentes, tanto em termos nominais quanto reais (descontada a inflação).

Já a MCM Consultores acredita que o Copom não deverá manter esses cortes por muito tempo, uma vez que a atividade econômica deve começar a dar sinais de melhora com razoável clareza a partir do segundo trimestre. Além disso, o ciclo de surpresas positivas na inflação tende a acabar quando a desinflação dos preços dos alimentos tiver fim. E em terceiro, porque em breve haverá mais informações sobre a política econômica de Trump nos EUA e os riscos de turbulências externas. A MCM espera mais dois cortes de 0,75, em fevereiro e abril, e depois mais três de 0,5 ponto em junho, julho e agosto, levando a Selic para 10% no fim deste ano e encerrando o ciclo de baixa.

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