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Com dívida de R$ 7,5 bi, PDG pede recuperação judicial

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A PDG Realty, empresa de construção e incorporação de imóveis, anunciou hoje que entrou com pedido de recuperação judicial na Comarca de São Paulo. A empresa vinha tentando renegociar os débitos com os credores e chegou a atrasar o pagamento de alguns certificados de recebíveis imobiliários (CRI) no mês passado. A empresa teria uma dívida de R$ 7,5 bilhões e havia fechado um acordo no ano passado com os principais bancos credores. A BM&FBovespa suspendeu às 10h40 as negociações com as ações da PDG, que subia 3,31%. Já as ações de outras construtoras estão em queda, acompanhando o Índice Bovespa, que recua 0,62%, para 68.622 pontos.

Em comunicado ao mercado, a empresa informou que iniciou, em agosto de 2015, um processo de reestruturação de dívidas com vistas a reforçar o fluxo de caixa e otimizar a estrutura de capital das empresas integrantes do Grupo PDG. O processo de reestruturação culminou, em maio de 2016, na celebração de um acordo de reestruturação com os bancos Bradesco, Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Em linhas gerais, o Acordo de Reestruturação previa a prorrogação de pagamentos de juros e amortização de principal, a concessão de um novo financiamento destinado a cobrir despesas gerais e administrativas da PDG e o compromisso das instituições financeiras de retomar a liberação de linhas de financiamento já contratadas ou analisar a possibilidade de contratar novas linhas de financiamento em benefício de empreendimentos imobiliários desenvolvidos por empresas do Grupo PDG.

Em julho de 2016, o Acordo de Reestruturação foi ampliado para abranger o Banco Votorantim, que também concordou com a renegociação do cronograma de vencimentos do seu crédito contra a Companhia.

No entanto, diz a empresa, o acordo não alcançou o efeito originalmente esperado e o Grupo PDG continuou a enfrentar sérias dificuldades na gestão e continuidade dos seus empreendimentos imobiliários, tais como o crescente número de distratos de unidades vendidas, a queda nas vendas em todo Brasil, a interrupção de obras em andamento, o acúmulo de dívidas condominiais, de IPTU e com fornecedores de produtos e serviços, e ainda o grande volume de ações judiciais movidas por clientes, ex-clientes e funcionários de prestadores de serviço.

Mais recentemente, em 3 de novembro de 2016, a companhia contratou a RK Partners como novo assessor financeiro e iniciou, a partir de então, nova rodada de negociações com seus principais credores para reestruturar sua estrutura de capital e para destravar as linhas de financiamento aos empreendimentos imobiliários, bem como redobrou os esforços em outras frentes de trabalho contempladas desde o início do Processo de Reestruturação, como a venda de ativos, o descruzamento de participações societárias e a redução de custos operacionais e administrativos.

Apesar desses esforços e dos avanços, segundo o comunicado da empresa, o conselho de administração da PDG ponderou que ainda não foi possível encontrar, no âmbito extrajudicial, uma solução sustentável para a crise financeira por que passa o grupo e “concluiu que o ajuizamento da Recuperação Judicial do Grupo PDG é a medida mais adequada, neste momento, para (i) continuar avançando, de forma organizada e com prazos e procedimentos pré-definidos, com a coordenação de todos os envolvidos no Processo de Reestruturação; (ii) possibilitar a manutenção da normalidade operacional das atividades da Companhia e suas controladas; bem como (iii) preservar o valor e proteger o caixa da Companhia e de suas controladas”.

O pedido de recuperação judicial, lembra a empresa, ocasiona o vencimento antecipado das operações financeiras de todo o Grupo PDG, incluindo a PDG Companhia Securitizadora. “Dessa forma, o ajuizamento da Recuperação Judicial da PDG Companhia Securitizadora também é necessário para a implementação organizada do Processo de Reestruturação acima descrito”, diz a empresa.

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