• Devido ao projeto de liberar venda de terras a estrangeiros as ações da Brasil Agro (BOV:AGRO3) subiram cerca de 3% ontem. O tema tem sido tratado atualmente no Governo Temer, diretamente pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

• A recompra de até 2,87 milhões de units BBTG12 foi aprovada pelo conselho do BTG Pactual (BOV:BBTG11),  “considerando que os os BDRs representativos de ações de emissão da companhia passarão a também ser negociados na BM&FBovespa de forma segregada das ações de emissão do Banco BTG Pactual”, segundo comunicado. A companhia “não irá adquirir, no âmbito do programa e recompra BBTG12, units sob o ticker BBTG11”.

Dois novos programas de units foram aprovados nesta terça-feira e poderão ser negociados na BM&F Bovespa a partir de 16 de fevereiro.

• Segundo o fato relevante divulgado pela CCR (BOV:CCRO3) nesta quinta-feira, a empresa comunicou o encerramento de oferta pública de distribuição primária, com esforços de colocação restritos. Com as ações no valor de R$16 a empresa captou cerca de R$ 4,07 bilhões nesta operação. O BTG  alterou a recomendação de compra a preço-alvo de R$21 para as ações da CCR.

• A Cosan (BOV:CSAN3) registrou lucro líquido de R$ 1,39 bilhão em 2016, crescimento de 58% no ano.

• A partir de 1º de março Marco Tulio Pelledrini deixa a presidência da divisão de jatos executivos da Embraer (BOV:EMBR3) que passa a ser liderada por Michael Almafitano. Pellegrini continuará na companhia, mas o cargo ainda não foi anunciado.

• A Eternit (BOV:ETER3) aprovou a reestruturação das unidades produtivas da Controlada Tégula Soluções para Telhados. As atividades de produção de telhas de concreto em quatro unidades serão encerradas a partir deste mês e a baixa destes ativos será reconhecida ainda no exercício de 2016. Os imóveis destas unidades serão vendidos.

• A companhia aérea Gol (BOV:GOLL4) registrou lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2016, revertendo parte das perdas de R$ 4,29 bilhões no ano anterior. O lucro por ação reportado para o ano de 2016 foi de R$ 3,17. A receita por aeronave foi de US$ 6,3 milhões e representou um alto nível de produtividade segundo a companhia. A Gol transportou um total de 8,1 milhões de passageiros no quarto trimestre de 2016, uma queda de 15,4% na comparação anual, e sua participação foi de 36,3% e 10,6% no mercado aéreo doméstico e internacional. A Gol foi a aérea mais pontual em 2016 no mercado brasileiro com índice de 84,63%, de acordo com dados da OAG (Official Airline Guide).

Além disso, a Gol aumentou a projeção de margem operacional para a faixa de 6% a 8% em 2017 esperando reduzir custos por assento-quilômetro disponível ao operar com uma frota com consumo mais eficiente de combustível.

• A Grendene (BOV:GRND3) registrou lucro líquido de R$ 633,95 milhões em 2016, crescimento de 17,5% no ano.

• A Paranapanema (BOV:PMAM3) assinou um novo acordo de standstill com seus principais credores financeiros. A companhia considera o acordo um importante avanço nas negociações do reperfilamento de sua dívida.

• A Raia Drogasil (BOV:RADL3) registrou lucro líquido de R$ 451,25 milhões em 2016, crescimento de 32,8% no ano.

• A Rumo Logística (BOV:RUMO3) não conseguiu reverter perdas e registrou prejuízo consolidado de R$ 1,05 bilhão em 2016.

• O volume de cargas do segmento aeroportuário da Triunfo (BOV:TPIS3), que opera o aeroporto de Viracopos, registrou um expressivo crescimento de 40% na comparação anual, devido ao aumento das importações. A receita de cargas, historicamente, representa mais de 50% da receita total de Viracopos informou a companhia.

• O prejuízo consolidado da Usiminas (BOV:USIM5) caiu 84,4% em 2016, para R$ 576,8 milhões, devido a um melhor resultado operacional das unidades de negócio de siderurgia, mineração e transformação do aço, baixas contábeis menores, e menor desvalorização cambial.

• Segundo o jornal Valor Econômico, o Governo não vai interferir na troca de comando da Vale (BOV:VALE5), prevista para maio deste ano, quanto termina o contrato do atual presidente Murilo Ferreira.

Bolsas mundiais
O otimismo global das últimas sessões dá lugar nesta sexta-feira a um movimento de cautela: as ações cedem na Europa e Ásia com pausa do otimismo de que a economia global pode suportar taxas de juros mais altas nos EUA, ao mesmo tempo que mostra receios com habilidade de Donald Trump de implementar rapidamente políticas de crescimento. Além disso, o mercado repercute a declaração do presidente americano de que emitirá um decreto na semana que vem com o objetivo de manter o povo norte-americano seguro, já que a proibição temporária de entrada nos EUA por parte de viajantes de sete países de maioria muçulmana permanece suspensa por um tribunal federal.

Os principais mercados acionários da China caíram nesta sexta-feira, com os investidores afastando-se das ações de corretoras e de papéis recentemente listados depois de uma alta recente, revertendo a mair parte dos ganhos desta semana. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,56 por cento, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,86 por cento. Entre os destaques corporativos, o herdeiro da Samsung foi formalmente preso sob acusações de suborno, perjúrio e desvio de dinheiro. o que faz a ação da companhia registrar leve queda em Seul.

No mercado de commodities, o minério de ferro futuro fecha estável nesta sexta-feira e acumula 2ª alta semanal na Dalian Commodity Exchange. O petróleo também está estável e acumula queda semanal com estoques recordes nos EUA ofuscando corte de produção pela Opep e países fora do bloco.

Desempenho dos principais índices:
Ibovespa (Brasil) -0,48%

Dow Jones (Estados Unidos) +0,00%

Nasdaq Composite (Estados Unidos) +0,00%

Sse Composite Index (China) -0,85%

FTSE 100 (Reino Unido) +0,32%

DAX Index (Alemanha) -0,39%

Cac 40 (Reino Unido) -1,1%

Nikkei 225 (Japão) -0,58%

Commodities
Ouro +0,27%

Prata -0,41%

Cobre -0,53%

Petróleo -0,74%

Petróleo Brent Crude -0,82%

Café -0,65%

Minério de ferro -0,16%

Um pouco de política
Em destaque no noticiário político, estão as movimentações para a escolha do novo ministro da Justiça. Convidado por Michel Temer, o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal ) Carlos Velloso afirmou ao Estadão que só espera a resposta sobre o cancelamento de contrato com uma empresa internacional cliente de seu escritório de advocacia para aceitar o convite do presidente Michel Temer para assumir o Ministério da Justiça. “Eu quero servir o meu país”, afirmou.

Além disso, atenção para a matéria da Folha de S. Paulo que informa que a retirada do sigilo das delações premiadas dos 77 executivos da Odebrecht deve ser parcial não deve incluir fatos de corrupção revelados no exterior. Ainda sobre a Operação Lava Jato, a Polícia Federal negou que a Operação esteja sendo desmantelada no Paraná: “todo o recurso orçamentário solicitado pela Coordenação Regional da Operação Lava Jato do cronograma de trabalho para o ano de 2017 foi totalmente aprovado e liberado pela Direção-Geral da Polícia Federal”, afirmou a PF em nota. O delegado que será removido para o lugar de Márcio Anselmo já está “acertado e escolhido” e será “oportunamente divulgado”, afirmou, destacando ainda que são totalmente infundadas as notícias de que a Operação Lava Jato no âmbito da Polícia Federal no Paraná sofreu ou sofrerá desmantelamento”.

Agenda
Em dia de agenda esvaziada, o Banco Central divulga às 10h30 a nota do setor externo com informações sobre importações e exportações e de Investimento Direto no País referentes a janeiro. O déficit de conta corrente deve ter alcançado US$ 5,35 bilhões em janeiro, segundo estimativa mediana em pesquisa Bloomberg, abaixo do déficit de US$ 5,88 bilhões do mês anterior. Nos EUA, às 13h, serão revelados os dados de indicadores antecedentes de janeiro.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reúne com o vice-presidente do Banco Mundial para a região da América Latina e do Caribe, Jorge Familiar, às 15h30. Já o presidente do Banco Central Ilan Goldfajn tem reunião com executivos da General Eletric do Brasil, no BC do Rio de Janeiro pela manhã.

Além disso, destaque para a reunião extraordinária do CMN, que aprovou nesta quinta-feira a elevação para 1,5 milhão de reais do valor máximo dos imóveis residenciais que podem ser financiados no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O novo valor, temporário, é destinado apenas para imóveis novos, em todas a regiões do país, e terá vigência entre 20 de fevereiro de 2017 e 31 de dezembro de 2017. Na avaliação do governo, com a mudança, os mutuários passarão a ter acesso às taxas de juros mais baixas, aplicáveis ao SFH, e também poderão movimentar os recursos de suas contas vinculadas do FGTS para o pagamento de parte das prestações ou para a amortização dos financiamentos.