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Dólar registrou nova queda nesta quinta-feira, negociado no menor nível desde Maio de 2015

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O dólar fechou em queda pelo segundo pregão seguido nesta quinta-feira, voltando a ser negociado no patamar de R$ 3,05 depois de quase dois anos. A nova desvalorização da moeda norte-americana ocorreu após o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, não endossar apostas de aumento de juros em breve. Outro fator que contribuiu foi a nova queda dos juros no Brasil, a quarta consecutiva.

 

Dólar Hoje

O dólar caiu 0,46% ante o real nesta quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017, negociado a R$ 3,0545 para compra e a R$ 3,0565 para venda. Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 3,0510. O movimento da moeda norte-americana, entretanto, não foi uniforme durante todo o dia. Quando foi para as mínimas, atraiu compradores, que aproveitaram os preços baixos para recompor carteiras e diminuíram o recuo do dólar ante o real momentaneamente.

Este é o menor valor de fechamento da moeda norte-americana desde 21 de maio de 2015, quando encerrou a sessão de negociação a R$ 3,0430.

 

Dólar em Fevereiro

No mês de fevereiro, após dezessete pregões, a moeda norte-americana acumula uma desvalorização de 3,00%. São nove pregões de baixa contra oito de alta. No último pregão de janeiro, o dólar fechou cotado a R$ 3,1491 para compra e a R$ 3,1510 para venda.

 

Dólar em 2017

Em 2017, após trinta e oito pregões, o dólar acumula uma queda de 5,95% ante o real. São dezessete pregões de alta contra vinte e um de baixa. No ano passado, a divisa dos Estados Unidos fechou cotada a R$ 3,2492 para compra e a R$ 3,2497 para venda.

 

Cenário Internacional

No exterior, o dólar caiu ante uma cesta de moedas e divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano.

Na véspera, a ata do último encontro do Federal Reserve mostrou que muitos membros do colegiado disseram ser apropriado aumentar os juros “em breve”, caso os dados de emprego e inflação estejam alinhados com as expectativas. O Fed se reúne novamente para tratar de política monetária nos dias 14 e 15 de março.

Entre os membros com direito a voto, no entanto, havia muito menos urgência de aumentar as taxas, com muitos vendo apenas “risco modesto” de que a inflação aumentaria significativamente e que o Fed “provavelmente teria tempo suficiente” para responder se surgissem pressões sobre os preços.

Dessa forma, os investidores ganharam tempo para deixar seus recursos aplicados em outras praças, como a brasileira. Juros maiores pelo Fed têm potencial para atrair recursos à maior economia do mundo.

 

Cenário Nacional

O dólar também recuou no Brasil com o cenário um pouco mais positivo para a economia brasileira, após o Banco Central (BC) reduzir a taxa básica de juros na noite passada em 0,75 ponto percentual, a 12,25%, e deixar a porta aberta para acelerar o passo em breve.

Além disso, mesmo com os cortes, a Selic ainda é a maior taxa do mundo, o que mantém a atratividade do mercado brasileiro aos investidores.

Com os juros básicos em 12,25% ao ano, a taxa real soma 7,30% ao ano. Com isso, permanece bem acima do segundo colocado, que é a Rússia, com 4,91% ao ano, seguida pela Colômbia, com 2,97% ao ano. Nas 40 economias pesquisadas, a taxa média está negativa em 2,2% ao ano.

 

Banco Central

O Banco Central vendeu o lote integral de 6 mil swaps tradicionais – equivalentes à venda futura de dólares – nesta sessão, rolando apenas parte (equivalente a US$ 2,4 bilhões) dos US$ 6,954 bilhões em swaps que vencem em março. A autoridade não costuma fazer leilões no último pregão do mês que, por causa do Carnaval, acontece nesta sexta-feira.

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