O Índice Bovespa (BOV:IBOV) chegou a superar os 65 mil pontos hoje, chegando à máxima de 65.302 pontos, mas perdeu força no fim do dia e fechou com 64.964 pontos, alta de 0,2%. Depois de subir mais de 7% em janeiro, o mercado passa por um período de ajuste, com alguns investidores colocando parte dos lucros no bolso e outros esperando uma realização maior para comprar mais.

O volume negociado ficou em R$ 6,965 bilhões, abaixo da média do ano passado, de R$ 7,4 bilhões.

Entre os papéis mais negociados, o dia foi de oscilações modestas, com Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB4) (papel preferencial, sem voto) subindo 0,45% e liderando o volume negociado. Vale PNA (BOV:VALE5) subiu 0,34%, enquanto Petrobras PN (BOV:PETR4) caiu 0,33%. Bradesco PN (BOV:BBDC4) subiu 0,60% e Banco do Brasil ON (BOV:BBAS3) (papel ordinário, com voto), 0,33%.

A maior alta do Ibovespa foi de Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), que ganhou 3,82%. A empresa divulgou hoje seu resultado do quarto trimestre com prejuízo, mas bons números operacionais. Já a Estácio Participações ON (BOV:ESTC3) subiu 2,83% e a Kroton (BOV:KROT3), 2,79%, recuperando parte das perdas provocadas pela indicação da Secretaria Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de rejeitar a fusão das empresas. Apesar da alta de hoje, Estácio ainda cai 8,49% no mês e Kroton, 4,52%, segundo dados da Economática. Outra alta foi de MRV ON (BOV:MRVE3), 2,29%, e Smiles ON (BOV:SMLE3), 2,25%.

As maiores quedas do índice foram de Eletrobrás ON (BOV:ELET3), 2,75%, RaiaDrogasil ON (BOV:RADL3), 2,05%, Localiza ON (BOV:RENT3), 1,66% e BR Foods ON (BOV:BRFS3), 1,48%.

Na Europa, o dia foi de alta, depois de vários pregões de preocupação com o crescimento da direita radical na França e dos problemas para rolagem da dívida da Grécia. O Euro Stoxx 50 subiu 1,23%, o Financial Times, de Londres, 0,57%, o DAX, de Frankfurt, 0,86% e o CAC, de Paris, 1,25%. No Reino Unido, a proposta de saída da União Europeia já passou pelos deputado e agora vai para a Câmara dos Lordes, espécie de Senado, onde pode ter mais dificuldade em ser aprovada.

Nos Estados Unidos, o dia também foi de alta, com o Índice Dow Jones subindo 0,59%, o Standard & Poor’s 500, 0,58%, mesmo percentual de alta do Nasdaq. O mercado se animou após o presidente Donald Trump dar sinais de que vai retomar a proposta de cortar impostos para as empresas.

A notícia provocou uma valorização do dólar diante do euro e do iene e teve impactos também no Brasil, onde a moeda americana fechou em alta de 0,28%, vendida a R$ 3,131 no mercado comercial. No turismo, o dólar fechou estável, em R$ 3,27.

No mercado de juros, as taxas voltaram a cair, acompanhando novos sinais de inflação mais baixa na primeira prévia do IGP-M de fevereiro. O contrato para janeiro de 2018 fechou projetando 10,715% ao ano, ante 10,730% ontem. Para 2019, a taxa ficou estável em 10,14% e, para 2021, de 10,41% para 10,31% ao ano.

O petróleo subiu, com o tipo WTI ganhando 1,26%, para US$ 53,00 e o Brent, de Londres, 1,05%, para US$ 55,70.

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