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Vale espera preço de minério acima de US$ 80 este ano

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A Vale (BOV:VALE5) espera que o preço do minério de ferro, siga em alta neste ano, garantindo mais um bom resultado para a empresa. Segundo a mineradora, que apresentou hoje seu balanço do quarto trimestre e do ano de 2016, a demanda por aço em 2017 está nitidamente melhor do que em 2016. O aumento de oferta de minério de ferro no mercado está abaixo do de 2016 e grande parte do estoque de minério é de baixa qualidade. Assim, a empresa acredita que os preços do minério em 2017 serão maiores do que em 2016, ou seja, acima de US$ 80 por tonelada na média.

A mineradora lembra que a produção de aço aumentou 7% no mundo em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado e que os indicadores econômicos chineses continuam positivos, o que deve manter cenário de demanda de minério de ferro positivo. A Vale acredita que a demanda será boa durante o ano de 2017 inteiro e será maior do que em 2016.

Do lado da oferta, grande parte do aumento previsto para 2018 será da própria Vale. Assim, a empresa se comportará de maneira a maximizar a margem, não desequilibrando relação entre oferta e demanda. No ano passado, a Vale atingiu recorde de produção anual de minério de ferro, cobre e níquel.

Mas não pretende aumentar demais a produção. A Vale informou que não há outros projetos de minério de ferro programados para os próximos seis anos

Sobre o caso da Samarco, que protagonizou o maior desastre ecológico do país após o rompimento de suas barreiras de rejeitos em Minas, contaminado o Rio Doce e até o Espírito Santo, a companhia pode ser reativada no terceiro trimestre de 2017 caso a companhia obtenha as licenças ambientais.

A mineradora estima que a dívida líquida deve ficar entre US$ 15 bilhões e US$ 17 bilhões, conforme o previsto. A redução da dívida continua sendo prioridade em detrimento do aumento de pagamento de dividendo. Entretanto, quando a situação de caixa for melhor, a companhia pretende não investir em projetos que não tenham expectativa de retorno acima do custo de capital e, assim, poderá haver aumento de distribuição de dividendos aos acionistas, caso as oportunidades de novos investimentos dentro do negócio diminuam.

A Vale espera que as despesas pré-operacionais caiam significativamente, atingindo, em até três anos, patamar próximo de zero.

A mineradora pretende também vender ainda este ano as operações de carvão, de fertilizantes e navios.

Segundo a companhia, a estratégia de médio e longo prazo será aumentar a eficiência, desenvolver os projetos de exploração no Brasil, Moçambique e Canadá, reduzir dívida e levar adiante a reestruturação de governança anunciada esta semana após o novo acordo de acionistas, que prevê que a companhia migre para o Novo Mercado da BM&FBovespa, diluindo seu controle.

Resultado bom

A Guide Investimentos considerou o resultado da Vale positivo. Apesar do forte resultado operacional no quarto trimestre já ser esperado pelo mercado, a corretora destaca o crescimento na geração de caixa, margens, fluxo de caixa positivo e desalavancagem. “Continuamos a ver um momentum favorável para a Vale, principalmente com os preços do minério de ferro continuando sua trajetória de alta ao longo deste trimestre, como também pelo acordo de acionistas firmado recentemente”, diz a corretora em relatório.

O novo acordo de acionistas visa transformar a mineradora em uma corporação, listada no segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa  e a medida deve melhorar significativamente o nível de governança da empresa, alinhando o interesse de todos os acionistas, majoritário e minoritário. Além disso, a medida pode aumentar a liquidez das ações da Vale, assim como uma melhora no acesso ao mercado de capitais, informa a Guide.

XP recomenda ações

Os resultados da Vale vieram cerca de 7% acima das expectativas, avalia a corretora XP Investimentos. Após este desempenho e com a manutenção do minério de ferro no atual patamar, a corretora acredita que revisões ocorrerão em relação as expectativas para os próximos resultados da companhia. “Reiteramos nossa visão otimista com as ações da Vale, pela qualidade do ativo, melhora potencial da governança (menor percepção de risco) e momento favorável para suas atividades”, diz a corretora, acrescentando que a mineradora “está presente em nossas carteiras recomendadas”.

Já o suíço UBS destacou a alta dos preços do minério como motivo para a alta dos ganhos da Vale. O banco alerta, porém, que os custos da empresa vão subir com a alta do petróleo, que deve atingir US$ 60 o barril este ano e US$ 65 no ano que vem, e elevará os gastos com navios e transporte. Além disso, o dólar em queda aumenta os custos internos da mineradora.

Mas o banco teme mesmo é uma queda nos preços do minério de ferro, afirmando que as projeções de manutenção nos níveis atuais se baseiam no fechamento de siderúrgicas e maiores gastos em infraestrutura. Mas os estoque estão crescendo e refletem fundamentos fracos, à medida que a oferta supera a demanda. O banco espera queda nos preços do minério no segundo semestre e recomenda venda da ação da Vale.

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