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A tônica da semana

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Semana decisiva essa que se desenha a nossa frente…mudou a lua no domingo, seria isso um prenuncio de mudança da tendência recente de queda? Rs…não sei…mas a semana começa em alta com um certo alívio de China com declarações de um conselheiro de Estado dizendo que não há risco algum de colapso por lá e depois que uma autoridade falou que o endividamento das empresas por lá está bem controlado….será que eles diriam caso houvesse risco?? Rs.

Olha que legal o aumento do endividamento das empresas Chinesas…bem tranquilo né..sei..aham

 

 

Bom mas voltando ao que interessa…

 

Em termos de agenda econômica, me chamam atenção os seguintes pontos:

  • Segunda: Discurso de Draghi.
  • Terça: amanhecemos sabendo o dado de produção industrial e vendas no varejo chinês que sempre ajudam a dar o tom nas commodities; tem também a  produção industrial na Europa para confirmar o momento de recuperação vivido pelo mundo; e dados de inflação ao produtor nos EUA (PPI) no dia que antecede o evento mais importante que é a decisão de juros nos EUA.
  • Quarta: define-se as taxas dos FED funds e temos ainda uma porrada de indicadores da economia americana – dados de emprego, índice Empire State, estoques de petróleo, vendas no varejo e ainda CPI.
  • Quinta: CPI europeu, decisão de juros no UK, dados de housing nos EUA e o Fed Filadélfia.
  • Sexta: produção industrial nos EUA e confiança do consumidor de Michigan.
  • Sem data: início do Brexit e eleições na Holanda

 

Não bastasse uma agenda cheia temos eventos políticos que dão frio na espinha! A Lista Janot que deverá ser entregue hoje a PGR que tem um potencial enorme de arranhar a imagem de figurões do governo. Mais buscas e apreensões vem por aí…que bom! A pergunta é quando será revelado o teor das delações e quando saberemos quem são os indiciados. Para o bem do mercado seria bom que as coisas se mantivessem em sigilo para que as votações seguissem na Câmara e Senado…mas enfim…veremos.

 

Mas o que vem tirando o sono dos gestores mundo afora é o Petróleo! Esse foi o principal driver para quedas recentes.

 

petroleomar17

 

A respeito disso, o Goldamn Sachs chamou atenção recentemente, ao fato de ainda ver um imbalance na oferta e demanda de petróleo em 2017, no sentido de faltar petróleo…isso obviamente é positivo para preço…será que recupera então?

 

 

Sobre isso fica muito difícil tecer comentário…mercado de petróleo é pra lá de complexo. Minha simples e humilde percepção é: houve o exagero que levou o petróleo a US$ 18/barril em jan16…de lá pra cá acordos de cortes de produção e uma melhora da atividade econômica colaboraram a alta da commoditie….no entanto a prática mostra que nem todo mundo que prometeu, realmente cortou produção (primeiro gráfico logo abaixo) e pensando num prazo maior, ainda tem muito petróleo para entrar no mercado (segundo gráfico)…isso aliado a dados de estoques altos, acabam explicando as quedas recentes.

 

 

Pra quem não tá nem aí pros fundamentos do petróleo, é possível achar uma simples e totalmente razoável explicação para queda recente: muita gente comprada e/ou alavancada que foi stopada ou teve que se desfazer de posição por conta do dado elevado de estoques nos EUA. Dá uma olhada na posição net que tinha no mercado….

 

 

Logo vale e muito monitorar o que acontece com petróleo porque o contágio em emergentes é direto!

 

Apesar dos pesares os mercados emergentes, de uma forma geral, seguem descontados em comparação aos mercados desenvolvidos. Gráfico abaixo mostra a diferença entre os P/L’s do MSCI de emergentes e o S&P, mostrando o desconto dos emergentes está grande na comparação de longo prazo.

 

 

Corroborando a isso o gráfico do P/E (Preço/Lucro) do S&P. Sei que a qualidade não tá das melhores, mas o objetivo aqui é dar uma noção de que mesmo com os ajustes nas projeções de lucro, o S&P vem ficando mais caro com as recentes valorizações…para fins de comparação o P/L do Ibov roda hoje na casa dos 12-13x.

 

 

 

O quero dizer com isso? 

Que apesar do petróleo exercer forte influencia sobre o mundo de commodities e, consequentemente dos emergentes, os valuations seguem atrativos para os gestores que tem apetite a risco nos mercados emergentes como o Brasil.  Penso que ainda temos muito capital para atrair…mas isso não é de uma hora pra outra, leva tempo…Semana parece ser tensa…até aqui a correção no Ibov tem sido saudável…torcer para não dar nenhuma “M” no cenário político por aqui que acredito que bolsa possa se recuperar. 

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