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Emprego na indústria de SP cai 5,3% em fevereiro, mas acumulado no ano é positivo, diz Fiesp

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O nível de emprego da indústria paulista apresentou queda de 0,14% em fevereiro, com fechamento de 3 mil postos de trabalhos no mês, sem ajuste sazonal. Com ajuste, o recuo apurado chega a 0,40%. Na comparação de fevereiro deste ano com o mesmo mês de 2016, o resultado segue ainda negativo (-5,32%). No acumulado desse período, foram demitidos 122 mil trabalhadores das indústrias do Estado.

Os dados são da Pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo feita pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), divulgada hoje. Também hoje, o Ministério do Trabalho anunciou a criação de 35 mil vagas em fevereiro, a primeira em 22 meses.

Saldo positivo no ano

Apesar da baixa para fevereiro, o saldo no acumulado do ano segue positivo em 3,5 mil postos de trabalho (0,16%), já que em janeiro o setor manufatureiro paulista havia contratado 6,5 mil funcionários. O segmento de açúcar e álcool foi responsável por gerar 1.050 vagas em fevereiro.

Oscilações antes da recuperação

De acordo com o Diretor do Depecon, Paulo Francini, os resultados do mês mostram que o emprego industrial tende a passar por períodos de oscilação até uma recuperação consistente. “A atividade da indústria está hesitante, próxima do aumento. Nós estamos em um período de transição. Enquanto a produção física não apontar claramente para cima, o emprego, que é o último a se recuperar, ainda viverá esse período de altos e baixos”, aponta.

Aumento em 15 setores, com destaque para couro

Entre os 22 setores acompanhados pela pesquisa para o mês de fevereiro, 15 ficaram negativos, 4 no campo positivo e 3 permaneceram estáveis. Entre os positivos, o destaque fica por conta do segmento de artefatos de couro, calçados e artigos para viagem (3,94%). Do lado negativo, o segmento que mais demitiu foi o de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,83%).

Recuo em 25 regiões

A pesquisa apura também a situação de emprego para as grandes regiões do Estado de São Paulo e em 36 Diretorias Regionais do CIESP. Por grande região, a variação no mês ficou negativa no Estado de São Paulo (-0,14%), na Grande São Paulo (-0,33%) e no interior paulista (-0,06%).

O recuo foi percebido também entre 25 diretorias regionais das 36 avaliadas. Em Botucatu (-3,29%), a queda foi influenciada pelo setor de minerais não-metálicos (-53,80%) e produtos de metal (-14,81%); Jaú (-2,95%), por artefatos de couro e calçados (-7,95%) e produtos de metal (-13,33%) e Araçatuba (-1,30%), por móveis (-2,58%).

Já as variações mais positivas foram registradas em Franca (6,08%), influenciada por artefato de couro e calçados (12,35%) e coque e biocombustíveis (2,71%); Bauru (1,51%), no rastro de máquinas e equipamentos (8,86%) e de artefato de couro e calçados (10,14%); Sertãozinho (0,81%), seguido por produtos alimentícios (1,36%).

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