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Expectativa de alta dos juros nos EUA derruba Ibovespa e puxa dólar; petróleo cai 5%

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O Índice Bovespa (BOV:IBOV) encerrou o dia em queda de 1,56%, aos 64.718 pontos, mantendo a tendência da semana, sob o impacto da expectativa mais forte de alta dos juros nos Estados Unidos e preocupação com a aprovação da reforma da Previdência na Câmara.

Os dados de emprego no setor privado americano em fevereiro calculados pela consultoria ADP mostraram a criação de 298 mil postos de trabalho, bem mais que os 187 mil esperados pelo mercado, e indicam a forte retomada do emprego nos EUA.

Chances de 100% do Fed elevar juros

O número deve ser reforçado pelo dado oficial do Departamento do Trabalho, o payroll, que sai na sexta-feira, e deve levar o Federal Reserve (Fed, banco central americano) a subir os juros na reunião da semana que vem. A probabilidade de alta na próxima reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) nos contratos futuros do mercado atingiu 100%. Há duas semanas, a probabilidade era de 40%, segundo lembra a BB Investimentos. Os juros dos papéis de 10 anos do Tesouro subiram para 2,559% ao ano, 0,04 ponto percentual a mais que ontem, e o dólar subiu em relação ao euro e ao iene.

Petróleo cai 5% e volta aos menores níveis do ano

No Brasil, as ações da Petrobras foram destaque de queda, pelo recuo forte dos preços do petróleo para o menor nível do ano. O barril do tipo WTI, negociado em Nova York, caiu 5,53% e fechou cotado a US$ 50,20. Já o Brent, de Londres, caiu 5,01%, para US$ 53,12. A queda mais lenta do que o esperado nos estoques de petróleo e a possibilidade de alta dos juros provocaram um movimento de venda que derrubou os preços.

Além do petróleo, as ações da Petrobras sofreram também com a decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em questionar os balanços da empresa sobre operações de hedge. A estatal pode ter de republicar os balanços dos últimos quatro anos.

Gerdau S/A ON sobe 17,71%

Com isso, a ação preferencial (PN, sem voto) da estatal (BOV:GGBR4) caiu 4,15% e a ON (BOV:GGBR3), 6,17%. Vale também recuou, 2,59% a ação ON (BOV:VALE3) e 2,72% a PNA (BOV:VALE5). Gerdau Metalúrgica foi outro destaque de queda, com o papel PN (BOV:GOAU4) perdendo 7,54% após a empresa anunciar uma operação de troca de ações de sua controlada, a Gerdau S/A. A Metalúrgica dará ações preferenciais em troca das ON da Gerdau, com ágio. Com isso, as ON da Gerdau, que não estão no índice Bovespa, fecharam em alta de 17,71% e as ON da Metalúrgica, de 2,38%. Já as preferenciais da Gerdau S/A também caíram, 6,75%.

Gerdau e Petrobras lideram quedas

Assim, Gerdau Metalúrgica PN, Gerdau S/A PN e Petrobras ON (BOV:PETR3) lideraram as quedas do Índice Bovespa, seguidas por CSN ON (BOV:CSNA3), 6,11% e Lojas Americanas PN (BOV:LAME4), 4,96%.

Exportadoras sobem

Já as maiores altas foram de empresas ligadas à exportação e beneficiadas pela alta do dólar, que pode se acentuar com a subida dos juros nos EUA. Fibria ON (BOV:FIBR3) subiu 3,54%, Suzano Papel PNA,(BOV:SUZB5) 2,55%, Embraer ON (BOV:EMBR3), 2,45% e Ambev ON (BOV:ABEV3), 1,78%.

Na Europa, as bolsas fecharam com pequenas altas, com o Euro Stoxx 50 subindo 0,13%. O DAX, de Frankfurt, subiu 0,01%, o CAC, de Paris, 0,11% e o Ibex, de Madri, 0,50%. Já o Financial Times caiu 0,06%, com o governo enfrentando problemas para aprovar a saída da União Europeia na Câmara dos Lordes.

Nos EUA, o Dow Jones recuou 0,33% e o Standard & Poor’s 500, 0,23%, enquanto o Nasdaq subia 0,06%.

Dólar sobe para R$ 3,171 e juro ganha força

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em alta de 1,6%, vendido a R$ 3,171, acompanhando o mercado externo e a expectativa de subida dos juros americanos. O dólar turismo subiu 0,91%, para R$ 3,30 para venda.

Além do cenário externo, pesa também a dificuldade do governo em convencer os parlamentares da comissão especial que estuda a reforma da Previdência a manterem os prontos principais da proposta. Hoje, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu a mesma idade para aposentadoria de homens e mulheres proposta na reforma, sob o argumento de que os homens teriam de se aposentar muito mais tarde para compensa.

No mercado futuro, as projeções dos contratos de DI subiram na BM&FBovespa. O contrato para janeiro de 2018 subiu de 10,245% ao ano para 10,225%. Para janeiro de 2019, a taxa subiu de 9,70% para 9,78% e, para 2021, de 10,02% para 10,16%.

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