O nível de atividade da economia brasileira aferido mensalmente pelo Banco Central (BC) voltou a regredir no primeiro mês do ano. De acordo com a autoridade monetária, o IBC-Br teve queda de 0,26% em janeiro de 2017, na comparação com o mês anterior, após a realização de ajustes sazonais. No ano passado, Abril, Junho, Setembro e Novembro foram os únicos meses nos quais o indicador conseguiu registrar expansão econômica mensal.

Segundo os números divulgados pela autoridade monetária, o IBC-Br encerrou o primeiro mês de 2017 com 131,84 pontos. Com a realização dos ajustes sazonais, os valores apurados nos meses anteriores foram revisados de 132,92 para 132,19 em dezembro, de 133,26 para 133,62 em novembro, de 133,13 para 132,68 em outubro, de 133,27 para 132,97 em setembro, de 133,25 para 133,02 em agosto, de 134,25 para 133,97 em julho, de 134,27 para 134,14 em junho, de 133,79 para 133,74 em maio, de 134,26 para 134,21 em abril, de 134,16 para 134,13 em março, de 134,85 para 134,85 em fevereiro e de 135,20 para 135,26 em janeiro de 2016.

Avaliando a variação mensal do indicador observado, ou seja, a oscilação de um mês para o outro sem a realização de ajustes sazonais, houve retração de 4,61% na economia brasileira entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, quando o indicador passou de 133,11 pontos para 126,98 pontos. No último ano, na série observada, apenas os meses de janeiro, abril, maio, setembro e outubro registraram retração mensal. Nos outros sete meses, o IBC-Br registrou expansão.

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IBC-Br

O indicador do Banco Central é visto pelo mercado financeiro como uma antecipação do resultado do PIB. Ele é divulgado mensalmente pelo Banco Central, enquanto o PIB é divulgado a cada três meses pelo IBGE.

O IBC-Br serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).

A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores, acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.