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Ibovespa sobe 0,51% no dia, mas perde 0,55% na semana

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O Índice Bovespa (BOV:IBOV) terminou o dia em alta hoje, de 0,51%, aos 63.853 pontos, em uma semana marcada pela agitação em torno da reforma da Previdência, os impactos das denúncias contra os frigoríficos na Operação Carne Fraca e os sinais de fraqueza do governo Donald Trump no Congresso. Apesar da alta, o índice fechou a semana com queda de 0,51%, o que ampliou a perda no mês para 4,21%. No ano, o índice ainda sobe 6,02% e, em 12 meses, 28,59%.

O volume negociado hoje foi de R$ 7,320 bilhões, abaixo da média de março, de R$ 9,045 bilhões, e da média do ano, de R$ 8,260 bilhões. Os estrangeiros seguem firmes na liderança dos negócios, com 53,1% do volume negociado com ações no Brasil em março e 50,1% no ano. Até diz 22, porém, os estrangeiros retiraram R$ 2,886 bilhões da Bovespa neste mês, reduzindo o saldo no ano para R$ 3,998 bilhões.

Chama a atenção a piora do humor no Brasil e no exterior, que acabou contaminando a bolsa. A decisão do presidente Michel Temer de retirar os funcionários públicos estaduais e municipais da reforma da Previdência foi vista como um retrocesso, ao eliminar o argumento de que a mudança era para todos. E deixou um fio solto na reforma fiscal com relação à capacidade dos governadores de aprovarem suas reformas previdenciárias. A dificuldade do governo em fechar as contas deste ano, que devem levar a um aumento dos impostos na semana que vem, apesar da previsão de um déficit de R$ 159 bilhões este ano, também desanimou os investidores.

No exterior, as dificuldades de Trump em aprovar o projeto que desfaz o programa de atendimento universal de saúde, o Obamacare, foram vistas como um sinal de que o presidente, apesar de ter maioria nas duas Casas do Congresso, não conseguirá aprovar facilmente tudo que prometeu. Para o mercado, pouco importa o Obamacare, mas sim a dificuldade de Trump em passar propostas como redução de impostos para empresas e mais ricos e aumento dos investimentos em infraestrutura.

Entre os destaques do dia, Cetip ON (papel ordinário, com voto) foi o mais negociado, desbancando Petrobras PN (papel preferencial, sem voto) e Vale PNA. O papel da empresa de registro de papéis privados, que está sendo comprada pela BM&FBovespa, caiu 0,10% e movimentou 9,5% do volume do dia. Em seguida, outra novidade, a ação ON da empresa de shopping centers Iguatemi teve o segundo maior movimento do dia, ou 8,82% do mercado, fechando em alta de 0,73%. Um leilão de ações da Iguatemi realizado hoje à tarde puxou o volume para cima. O leilão movimentou 18 milhões de ações da empresa e somente um investidor respondeu por 5 milhões de ações, indicando alguma troca societária na empresa de Carlos Jereissati, antigo dono da Oi.

As novidades entre os papéis mais negociados inclui a ação ON da BM&FBovespa, que por conta da aprovação da fusão com a Cetip foi o quinto papel mais negociado e fechou em alta de 0,05%. Petrobras PN caiu 0,66%, com nova baixa do petróleo no exterior, e Vale PNA recuou 1,48%.

As maiores altas do dia do Ibovespa foram de Lojas Renner ON, 4,20%, Cemig PN, 3,87%, Equatorial ON, 3,24%, e JBS ON, 1,11%. As maiores quedas foram de %, Gerdau Metalúrgia PN, 4,01%, Usiminas PNA, 2,88%, Gerdau PN, 2,62% e Fibria ON, 2,56%.

As maiores altas na semana no Ibovespa foram de Pão de Açúcar PN, 7,41%, Marfrig ON, 5,36%, Lojas Renner ON, 3,70% e Qualicorp ON, 3,47%. As maiores quedas do índice na semana foram de Gerdau Metalúrgia PN, 12,52%, Cemig PN, 11,83%, Gerdau PN, 9,64% e Vale PNA, 8,73%.

No exterior, as bolsas na Europa fecharam em baixa. O Índice Euro Stoxx 50 recuou 0,23%, com o Financial Times, de Londres, perdendo 0,05% e o CAC, de Paris, 0,24%. Já o DAX, de Frankfurt, subiu 0,20%.

No  mercado de petróleo, os preços se recuperaram levemente hoje depois de baterem as mínimas do ano ontem. O barril do tipo WTI, negociado em Nova York, subiu 0,57%, para US$ 47,97, enquanto o Brent, de Londres, ganhou 0,47%, para US$ 50,80. Os representantes da Opep e outros produtores independentes se reúnem este fim de semana para avaliar os efeitos do corte de produção acertado no início deste ano e que vem sendo abalado pelo aumento da produção e dos estoques americanos. Os preços caíram 11% este mês após a alta do barril ter incentivado o aumento da produção do gás de xisto e de petróleo nos EUA.

Já as bolsas americanas terminaram o dia em baixa, após o fracasso na tentativa do presidente Trump em acabar com o Obamacare e transferir seus recursos para outros objetivos, como corte de impostos e investimentos em infraestrutura. A discussão e o desgaste do presidente e de suas promessas fizeram as bolsas terem uma das piores semanas do ano.  O Índice Dow Jones fechou em queda de 0,3%, acumulando perda de 1,5%, a maior desde setembro. O Standard & Poor’s 500 perdeu 0,1% no dia e 1,4% na semana, também o pior desempenho desde novembro. E o Nasdaq subiu 0,2, fechando a semana com perda de 1,2%.

Outros índices que ganharam com as promessas de Trump, como o de pequenas empresas, o Russell 2.000, zerou os ganhos do ano enquanto o S&P Financeiro caiu 3,8% na semana. Mas, apesar da queda desta semana, o S&P 500 ainda mantém ganhos, de 4,7% neste ano, observa o The Wall Street Journal. Ou seja, ainda há esperança.

No mercado de dólar comercial, a moeda americana fechou em baixa, de 0,95%, vendida a R$ 3,108. Já o dólar turismo subiu 0,61%, para US$ 3,28.

No mercado futuro de juros, as taxas caíram. Para janeiro de 2018, a projeção fechou em 9,875% ao ano, queda de 0,095 ponto percentual. Para janeiro de 2019, a projeção ficou em 9,44%, queda de 0,12 ponto, e para 2021, 9,88%, baixa de 0,14 ponto percentual.

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