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Ibovespa sobe 1% mas segue abaixo de 65 mil pontos; BRF cai e JBS sobe

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O mercado acionário brasileiro recuperou parte das perdas da semana passada em meio ao vencimento do mercado de opções. O Índice Bovespa, que reúne os principais papéis da bolsa brasileira, subiu 1,05%, para 64.884 pontos, depois de ter atingido a máxima de 65.135 pontos.

O volume negociado ficou em R$ 12,252 bilhões, valor que, descontando o vencimento de opções, de R$ 3 bilhões, ficaria acima da média do ano, de R$ 7,9 bilhões.

O mercado reagiu depois das fortes quedas de Vale, Petrobras e bancos na sexta-feira. Os papéis de empresas de alimentos, pegos em cheio pelas denúncias de uso de produtos vencidos pela Operação Carne Fraca da Polícia Federal, tiveram comportamentos mistos hoje, com JBS ON, dona da marca Seara, subindo 0,75% enquanto BRF, da Sadia e Perdigão, perdeu 2,16% com o segundo maior volume da bolsa, atrás apenas da Petrobras.

Marfrig ON teve queda de 4,29%. O dia foi marcado por declarações do governo e de empresários em defesa do setor alimentício brasileiro, com críticas à forma como a Polícia Federal divulgou as denúncias. A maior crítica foi com relação à generalização de problemas que foram localizados em frigoríficos menores e que se relacionavam mais à corrupção de fiscais do governo do que ameaça à saúde dos brasileiros ou dos importadores.

A reação da China e do Chile de suspender as importações e a ameaça da União Europeia de criar barreiras para a carne brasileira, o que poderia afetar a balança comercial, o setor de carnes e até o preço da soja criaram mais uma preocupação para o governo. E para a recuperação do país.

Entre os papéis mais negociados,  Petrobras PN subiu 3,34%. Vale PNA ganhou 1% e Itaú Unibanco PN, 1,10%.

As maiores altas do índice foram de Fibria ON, com 4,29% e Suzano Papel PNA, com 3,82%, graças aos aumentos dos preços internacionais da celulose. Petrobras PN ficou em terceiro lugar, com a empresa anunciando que vai tentar acelerar a venda da BR Distribuidora. O petróleo caiu hoje novamente, 1,2% em Nova York, para US$ 48,22 o barril do tipo WTI, e  0,27% em Londres, com o Brent cotado a US$ 51,62. No mês, o WTI acumula queda de 11%, um dos maiores recuos mensais desde julho. Hoje, a Líbia retomou as exportações em seu porto e as perfurações de poços nos EUA continuam firmes, derrubando os preços do petróleo.

As maiores quedas do índice foram de Cemig PN, com -5,70%, Marfrig ON, Smiles ON, 3,65%, abesp ON, 3,11% e BRF ON.

No mercado europeu, o Índice Stoxx 50 caiu 0,32%, em meio às preocupações com o cenário político da região e a saída do Reino Unido da União Europeia, que deve começar oficialmente na semana que vem. Hoje também é dia de debate na França entre os candidatos à Presidência e as preocupações são com Marine Le Pen, radical de direita que quer tirar o país do euro.

O Índice Financial Times subiu 0,07%, enquanto o DAX, de Frankfurt, recuou 0,35% e o CAC, de Paris, 0,34%.

Nos Estados Unidos, as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de Chicago, Charles Evans, sugerindo que mais dois ou três aumentos de podem ser necessários este ano caso a economia continue aquecida esfriou o ânimos dos investidores em ações.

O Índice Dow Jones fechou em queda de 0,04% e o Standard & Poor’s 500, de 0,20%. O Nasdaq subiu 0,01%.

A expectativa é de que a turbulência dos mercados americanos por conta dos juros continue esta semana, já que vários diretores devem fazer discursos, incluindo a presidente do Fed, Janet Yellen.

Dólar e juros caem

Já no Brasil, o dólar comercial fechou em queda, de 0,96%, vendido a R$ 3,072. O dólar turismo ficou estável, em R$ 3,25 para venda.

Os juros futuros caíram nos prazos mais curtos e subiram nos longos. O contrato de DI para janeiro de 2018 caiu 0,015 ponto, para 9,995% ao ano. Para 2019, a queda foi de 0,02 ponto, para 9,55% ao ano. Já para 2021, a taxa subiu 0,02, para 9,55% ao ano.

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