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Fique de olho: minério de ferro cai 8%, mercado avalia lista de Fachin, vendas caem, tensão EUA/Rússia

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Minério de ferro cai 8% na China; inflação recua

A inflação ao consumidor (IPC) na China se manteve baixa em março, com destaque para os preços dos alimentos, que voltaram a recuar no mês passado: -4,4% sobre 2016. Os preços dos demais itens do IPC subiram 2,3%, contra 2,2% em fevereiro, o que sinaliza um comportamento estável. No atacado, a alta dos preços ao produtor (PPI) perdeu força: 7,6% em março sobre o mesmo mês de 2016, contra 7,8% em fevereiro. A queda dos preços do minério de ferro e a relativa estabilidade do petróleo contribuíram para essa desaceleração. Hoje, o minério de ferro caiu ainda mais e de forma expressiva, 8,52% no porto de Qingdao, para US$ 68,04 a tonelada. Há uma semana, a tonelada estava em US$ 81,54 e, no fim de março, em R$ 80,39%, o que significa que o minério perde 16,55% em uma semana e 15,36% no mês. Para a LCA Consultores, o comportamento recente dos preços indica que o Banco Central da China não precisa mudar sua política monetária.

Mercado avalia lista de Fachin e impacto sobre votações

A lista com os nomes a serem investigados após as delações da Odebrecht, a chamada Delação do Fim do Mundo, surpreendeu políticos e o mercado ontem, mas não chegou a causar grande estrago. A bolsa caiu 0,45%, o dólar subiu para R$ 3,14, mas os juros continuaram em queda, apesar de a notícia ter interrompido as votações e esvaziado os plenários da Câmara e do Senado no fim do dia. A votação do projeto de renegociação dos Estados ficou para hoje. A expectativa do mercado é de como as denúncias, que envolvem nove ministros do governo de Michel Temer, vão impactar as reformas e o próprio presidente, que pode perder seus principais assessores, como os ministros e Eliseu Padilha. “O evento cria incerteza a respeito da governabilidade do país”, reconhece a LCA Consultores em relatório. “A questão fundamental é saber como os políticos, cuja maioria não está na lista agirão diante desse quadro”, avalia. “Tentarão manter a governabilidade, no Executivo e no Congresso, ou deixarão de exercer suas funções? O mais provável, segundo nossa avaliação, é que se esforcem para manter o máximo possível a normalidade, até porque o estrago é geral e o desfecho dos processos demorará vários anos e ninguém será cassado por seus pares”, acredita a consultoria. “Isto é, os atuais mandatos de deputados e senadores estão garantidos”. Já os ministros seguirão nos cargos enquanto não virarem réus. Para a consultoria, a denúncia não dificultará a já complicada negociação da reforma da Previdência.

Vendas no varejo recuam 0,2% em fevereiro, abaixo do esperado

Segundo o IBGE, as vendas no varejo recuaram 0,2% no mês de fevereiro ante janeiro, bem abaixo da alta de 0,5% aguardada pelo mercado. Assim, o comércio varejista acumulou redução de 2,2% nos dois primeiros meses de 2017 e taxa acumulada nos últimos 12 meses de -5,4%. Setorialmente, os cinco segmentos mostraram avanço: Móveis e eletrodomésticos (3,8%); Tecidos, vestuário e calçados (1,5%); Livros, jornais, revistas e papelarias (1,4%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,0%); e Combustíveis e lubrificantes (0,6%). As atividades com taxas negativas foram: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-1,5%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,8%). Já as vendas no comércio ampliado, que incluem veículos e materiais de construção, cresceram 1,4% no mês, mas também abaixo do 1,7% esperado pelo mercado. “Esse resultado reforça a tese de que a recuperação econômica ainda segue muito lenta no Brasil e que a redução mais forte dos juros pode contribuir para uma retomada mais vigorosa”, diz a corretora Coinvalores.

IBGE eleva projeção de produção agrícola

O IBGE elevou mais uma vez a previsão de volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para a safra 2017, ao estimar um total de 230,3 milhões de toneladas, um aumento de 2,1% ante a previsão anterior, de 225,6 milhões. Quando comparada à produção observada em 2016, a estimativa representa um crescimento de 25,1%. Os destaques são a soja, cuja safra deve superar a anterior em 15,9%, e o milho, que deve apresentar incremento de 24,4% na 1ª e de 59,2% na 2ª safra. Estes produtos também determinaram a melhora das expectativas em relação ao prognóstico anterior. A previsão para a soja subiu 2,3% e atingiu 110,9 milhões de toneladas, enquanto a do milho 2ª safra subiu 6%, chegando a 62 milhões. Destoa a produção de trigo, cuja previsão decaiu 10,5% e representa um decréscimo de 13,8% ante a safra anterior.

Reunião EUA-Rússia começa com tensão e críticas de Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, lamentou que “a confiança no trabalho de nível” entre seu país e os Estados Unidos “tem se degradado”, após a chegada de Donald Trump à Casa Branca. Ele deu a declaração em uma entrevista transmitida hoje (12) pela emissora de TV Mir. As informações são da agência de notícias EFE. “Podemos dizer que o trabalho de confiança, especialmente no campo militar, não melhorou, mas piorou”, disse Putin, no mesmo momento em que o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, estava reunido em Moscou com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov. Putin voltou a denunciar que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) “está imersa em um paradigma de confronto entre os blocos” algo próprio da Guerra Fria, apesar de “ter superado essa situação”. “As marcas da Guerra Fria foram muito notadas na Otan. É uma organização muito ideológica”, afirmou. A Rússia suspendeu a cooperação militar com os Estados Unidos na Síria, depois do ataque contra uma base aérea síria ordenado por Trump, em represália pelo suposto uso de armas químicas contra a população civil.

Ações da Azul estreiam com alta de 6,67%

As ações da Azul Linhas Aéreas estrearam hoje no mercado acionário da B3 em alta e com forte volume negociado. Os papéis tiveram a sétima maior movimentação do dia na bolsa, com R$ 292,3 milhões, superando papéis tradicionais como o da bolsa, que girou R$ 264 milhões. O papel, que foi lançado a R$ 21 ontem, fechou em R$ 22,40, em alta de 6,67%. A alta foi motivada em boa parte pelo anúncio do Ministério do Turismo de que o presidente Michel Temer assinaria hoje uma medida provisória eliminando o limite de 20% para capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras.

Governo envia proposta para abrir mercado de aviação para estrangeiros

O governo federal vai encaminhar ao Congresso um projeto de lei para permitir 100% de capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais. A decisão foi anunciada ontem pela Casa Civil e pelos ministérios dos Transportes e do Turismo. A expectativa do Palácio do Planalto é que a medida aumente a geração de empregos no setor. A ideia inicial do governo era editar uma medida provisória (MP) com a mudança nas regras, que teria efeito imediato. No entanto, o Executivo preferiu optar por um projeto de lei que, apesar de não ter efeito imediato, não tem prazo de vigência limitado – como é o caso da MP – se aprovado pelo Congresso. O governo vai pedir que os líderes da base aliada trabalhem pela tramitação da matéria em regime de urgência no Congresso. “Com a abertura para o capital estrangeiro, nosso objetivo é aumentar a competitividade entre as empresas, consequentemente reduzindo preços e oferecendo mais rotas e mais destinos. E essa iniciativa conta com apoio da população. Um estudo recente do Mtur [Ministério do Turismo] mostrou que 73% dos brasileiros é a favor de ter mais empresas aéreas operando no território nacional”, disse o ministro do Turismo, Marx Beltrão, em declaração divulgada no site da pasta.

Mudanças na Embratur podem criar agência autônoma

A abertura de capital faz parte do Brasil + Turismo, um pacote de medidas para ampliar o turismo no país, lançado hoje pelo governo. Além da mudança no capital das empresas aéreas, o pacote propõe a transformação do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), autarquia ligada ao ministério, em um Serviço Social Autônomo, que passaria a se chamar Agência Brasileira de Promoção do Turismo. Segundo o Ministério do Turismo, a mudança possibilitaria o recebimento de recursos privados para o desenvolvimento de projetos de interesse comum, modernização da gestão de pessoal e manutenção da estrutura física e de quadro de pessoal no exterior. “Com a transformação da Embratur em agência, teremos mais liberdade para fazer parcerias e buscar recursos próximos desse ideal. Também teremos condições de investir mais em capacitação e motivação do nosso pessoal. Por isso é que estamos defendendo um novo modelo de agência”, disse o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.

Com informações da Agência Brasil

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