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Ibovespa cai com instabilidade no exterior e na reforma da Previdência; Azul sobe na estreia

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O Índice Bovespa (BOV:IBOV) iniciou o dia praticamente estável, aos 64,672 pontos, ou 0,04% acima do fechamento de ontem, mas perdeu força e passou a cair. Às 11 horas, o índice recuava 0,6%, para 64.216 pontos. Mas os volumes seguem fracos nos últimos dias, com a média de abril em R$ 6,8 bilhões, 17% abaixo dos R$ 8,2 bilhões de março, mostrando a insegurança dos investidores em assumirem posições mais expressivas, aguardando também a queda dos juros amanhã no fim da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa hoje. Os estrangeiros trouxeram para o mercado brasileiro R$ 825 milhões neste mês, até dia 6, revertendo a saída de R$ 3,346 bilhões de março.

O mercado pode ter alguma agitação maior hoje pelo vencimento do mercado de Ibovespa Futuro, que pode estimular alguma especulação com os papéis de maior peso no indicador.

Secretário americano em Moscou

Mas as atenções seguem concentradas no exterior e na tensão criada entre Washington e Moscou após os ataques americanos a uma base aérea do governo sírio, aliado dos russos. Hoje, o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, fez novas declarações contra o presidente sírio Bashar Al-Assad, afirmando que seu governo está chegando ao fim. Tillerson deverá se reunir com autoridades russas em Moscou para tratar da crise, que não parece estar perto do fim. Ao mesmo tempo, a tensão na Ásia prossegue com a chegada de um navio de guerra americano ao Mar da China, em resposta às ameaças do ditador norte-coreano Kim Jong-un.

Surpresa com ação de Trump puxa ouro

O que assusta os investidores é a rápida mudança de comportamento do presidente Donald Trump, que defendia a saída dos EUA desses conflitos, e de repente passou a agir de maneira mais agressiva que seu antecessor, Barack Obama. O destempero de Trump e o que parece ser um esforço de conquistar a simpatia de setores nacionalistas americanos levam os investidores a procurarem proteção, o que valoriza o ouro e os títulos do Tesouro americano. O metal sobe 0,95% em Nova York e os juros dos papéis de 10 anos do Tesouro dos EUA, que vão na direção contrária dos preços dos títulos, caíram para 2,334% ao ano, ante 2,368% ontem.

Ontem, a presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Janet Yellen, afirmou que o tempo de políticas de estímulos aos mercados estão chegando ao fim, o que indica alta nos juros e venda de títulos de bancos comprados para aumentar a liquidez.

Na Ásia, as bolsas fecharam em baixa, com o Nikkei recuando 0,27% e o Hang Seng, de Honk Kong, 0,72%, enquanto o Índice da Bolsa de Xangai subiu 0,60%.

Reforma da Previdência na agenda de Temer

No Brasil, as atenções estão voltadas para a reforma da Previdência. Hoje, o presidente Michel Temer reúne os líderes da base em café pela manhã para avaliar seu real poder para aprovar a reforma.

Transição para todos

Enquanto isso, o relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Maia, diz que pretende criar uma regra de transição para todos os trabalhadores, e não apenas para os acima de 45 anos para as mulheres e 50 para homens. Todos teriam de cumprir um ?pedágio? de 30% a mais de tempo restante para a aposentadoria, e não 50% como hoje. E a idade mínima subiria gradativamente, começando com 55 anos para mulheres e 57 para homens. O cálculo das contribuições para o benefício máximo também mudaria, de 49 anos para todos, ou 50% mais 1% ao ano, para 60% mais 1% ao ano. Não há, porém, uma estimativa do impacto financeiro dessas mudanças na proposta.

Ambev lidera negociação e cai 2%

Os papéis ordinários (ON, com voto) da Ambev são destaque, com o maior volume negociado e queda de 2%. Vale preferencial (PN, sem voto) série A cai 1,27% e Petrobras PN (BOV:PETR4), 0,34%, com a baixa do petróleo.

Azul e Gol sobem com notícia sobre capital estrangeiro

Hoje, as companhias aéreas são destaque também, com as ações PN da Azul estreando no mercado em alta. O papel foi vendido na oferta pública inicial (IPO) por R$ 21,00, chegou a R$ 21,94 e há pouco estava sendo negociado a R$ 21,80. Também a ação PN da Gol estava em alta de 5,28%. Ambas as empresas foram beneficiadas pela notícia de que o Ministério do Turismo propôs ao presidente Temer uma nova medida provisória para aumentar a participação dos estrangeiros nas empresas aéreas, acabando com o limite de 20% atual.

Braskem lidera altas e Bradespar, baixas

As maiores altas do índice são de Braskem PNA (BOV:BRKM5), 1,63%, Cemig PN (BOV:CMIG4), 1,46%, Ecorodovias ON (BOV:ECOR3), 1,42% e BB Seguridade ON, 1,09%. As maiores quedas eram de Bradespar PN (BOV:BRAP4), 3,03%, Ultrapar ON (BOV:UGPA3), 2,26%, Ambev ON e Vale ON (BOV:VALE3), 1,65%.

Europa estável e EUA em baixa

Na Europa, o índice Euro Stoxx 50 está praticamente estável, enquanto o Financial Times, de Londres, sobe 0,62%, o DAX, de Frankfurt, 0,03% e o CAC, de Paris, 0,10%. Os mercados acompanham a disputa presidencial na França, que está embolada na reta final das votações que acontecem no dia 23. O risco de Marine Le Pen, de ultra-direita e anti União Europeia, ganhar, ainda assusta os investidores.

Nos EUA, o Índice Dow Jones abriu em queda, de 0,19%, enquanto o Standard & Poor?s 500 recua 0,43% e o Nasdaq, 0,47%. O petróleo também cai, 0,32% em Nova York, com o tipo WTI vendido a US$ 52,91 no mercado futuro, e o Brent, de Londres, em baixa de 0,46%, a US$ 55,72 o barril.

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