O Índice Bovespa encerrou esta sexta-feira de greve geral em alta, de 1,12%, aos 65.403 pontos, puxado pelos resultados das empresas. Com isso, o índice reverteu as perdas do mês e acumulou ganho de 0,64%. No ano, o Ibovespa sobe 8,59% e, em 12 meses, 20,42%.

O volume negociado foi de R$ 7,871 bilhões. Os sinais indicam a volta dos investidores estrangeiros, com o saldo no mês, que estava negativo em mais de R$ 200 milhões, melhorando para um déficit de R$ 142 milhões até dia 26. No ano, o saldo está positivo em R$ 3,395 bilhões.

O mercado acompanhou atento as manifestações, que conseguiram parar algumas atividades com protestos e a paralisação dos sistemas de transporte público. Mas as manifestações não chegaram a reunir um número tão expressivo de pessoas como nos protestos contra o governo de Dilma Rousseff no ano passado. A avaliação de alguns analistas era que a greve geral não chegou a pressionar os parlamentares para mudar os votos a favor da reforma da Previdência e acabou por provocar mais desgaste para os partidos de esquerda.

No mercado de dólar, a moeda americana chegou a subir durante o dia, mas fechou em baixa, de 0,25%, aos R$ 3,175  para venda no mercado comercial e estável no mercado turismo, vendido a R$ 3,27. No mês, o dólar acumulou alta de 1,40%, mas ainda cai 2,36% no ano e 7,70% em 12 meses.

As maiores altas do dia no Ibovespa foram de Pão de Açúcar PN, com 9,46%, seguida de Eletrobrás ON, com 5,24%, Marfrig ON, 4,94% e Gerdau Metalúrgica PN, 4,78%.

As maiores quedas foram de JBS ON, com 1,91%, Engie Brasil ON, 0,99%, Tim Participações ON, 0,87% e Energias do Brasil ON, 0,67%.