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Inflação segue em baixa e IGP-10 recua 0,76% em abril; atacado cai 1,29%; juro deve cair

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O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) recuou 0,76%, em abril, confirmando a tendência de desaceleração da inflação neste ano e que deve continuar nos próximos meses, como mostram os preços no atacado, que recuaram 1,29%. A taxa apurada em março havia sido de 0,05% e, em abril de 2016, 0,40%. Com isso, a variação acumulada em 2017, até abril, é de 0,30% e, em 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 3,89%. Segue, portanto, aberto o caminho para a queda dos juros, como prevê o mercado no Boletim Focus.

O IGP-10 é um dos índices da Fundação Getúlio Vargas que reúne preços no atacado, varejo e construção e tem três versões de acordo com o período de coleta dos preços: DI, 10 e de Mercado. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O resultado do IGP-10 de abril continuou corroborando o cenário de desaceleração da inflação neste ano, afirma o Departamento Econômico do Bradesco. Os dados sugerem que o IPCA, indicador oficial do Banco Central (BC) para as metas de inflação, seguirá abaixo da sazonalidade do período. A deflação de 0,76% neste mês do IGP-10 veio em linha com a  projeção do banco, de -0,73%, e abaixo da mediana das expectativas do mercado, de -0,65%.

A intensificação da queda do IPA agropecuário, que oscilou de uma variação negativa de 0,55% para outra de 3,43%, explicou parte da deflação do índice cheio. No mesmo sentido, o declínio dos preços de minério de ferro impulsionou a retração de 0,51% do IPA industrial, ante alta de 0,04% observada anteriormente, diz o Bradesco. 

Atacado cai 1,29% com minério, soja e milho

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-10, variou -1,29%, em abril. Em março, a variação foi de -0,12%, o que mostra uma forte desaceleração no atacado, reflexo da fraca atividade econômica e dos preços do minério de ferro em baixa no exterior, bem como produtos agrícolas.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de -3,49%. Em março, a taxa foi de -0,07%. Contribuíram para a desaceleração do grupo os itens: minério de ferro (4,25% para -0,66%), soja (em grão) (-4,54% para -8,23%) e milho (em grão) (-4,39% para -12,33%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens: cacau (-11,39% para 6,33%), trigo (em grão) (-1,74% para 0,04%) e pedras calcárias (0,52% para 3,25%).

Os chamados Bens Finais registraram taxa de variação de 0,21%, em abril, ante -0,13%, em março. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -1,15% para -0,65%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de -0,07%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,31%.

O grupo Bens Intermediários registrou variação de -0,81%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,16%. Quatro dos cinco subgrupos apresentaram recuo na taxa de variação, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,33% para -0,64%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de -0,57%. No mês anterior, este índice registrou variação de 0,33%.

Preços ao consumidor aceleram com hortaliças

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,42%, em abril, ante 0,32%, em março. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,11% para 0,92%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes (1,66% para 10,99%).

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,84%), Educação, Leitura e Recreação (0,01% para 0,22%) e Despesas Diversas (0,56% para 0,64%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,03% para 1,41%), passagem aérea (-14,60% para 6,52%) e cartório (1,32% para 1,44%), respectivamente. Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,38% para -0,42%), Vestuário (0,05% para -0,27%), Comunicação (-0,29% para -0,55%) e Habitação (0,64% para 0,60%).

Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gasolina (0,02% para -2,03%), roupas (-0,06% para -0,50%), tarifa de telefone residencial (-1,42% para -2,29%) e tarifa de água e esgoto residencial (1,10% para 0,22%), respectivamente.

Construção civil desacelera

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em abril, taxa de variação de -0,02%, ante 0,59%, no mês anterior, outro sinal de desaceleração do setor. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de -0,04%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,35%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação. No mês anterior, este índice variou 0,79%.

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