O Índice de Preços ao Produtor Amplo – Disponibilidade Interna caiu 0,78% em março, depois de perder 0,12% no mês anterior. Nos últimos doze meses, o indicador acumula alta de 4,14%. Os preços foram apurados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) entre os dias 01 e 31 de março de 2017 nas sete principais capitais estaduais do país.

O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de -0,04%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,10%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,16% para 3,91%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou variação de -0,20%, ante -0,16%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,89%, ante 0,21%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,81% para -0,70%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,56%. No mês anterior, a variação foi de 0,62%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de -0,51%, em fevereiro, para -1,51%, em março. Os destaques no sentido descendente foram: milho (em grão) (-4,82% para -9,63%), laranja (9,66% para -1,97%) e mandioca (aipim) (-0,03% para -5,06%). Em sentido ascendente, vale mencionar: minério de ferro (1,56% para 3,41%), bovinos (-2,67% para -0,71%) e aves (-2,73% para -0,50%).

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