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Preços de imóveis caem 0,04% em fevereiro, mas sobem 0,77% em 12 meses, diz Fipezap

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O Índice FipeZap, que acompanha o preço de venda de imóveis em 20 cidades brasileiras por meio de anúncios, manteve-se praticamente estável entre fevereiro e março de 2017, com queda de 0,04%. Com isso, o índice acumula uma alta de 0,77% nos últimos 12 meses e de 0,09% no ano. Tanto no mês quanto no ano quanto em 12 meses, a variação ficou abaixo da inflação, considerando o IPCA do IBGE, também usado nas metas do Banco Central (BC). Segundo estimativas atualizadas do Boletim Focus do Banco Central, a inflação esperada para março é de 0,23%, e para 12 meses, de 4,55%, bem acima da variação dos imóveis.

Isso significa uma desvalorização real dos imóveis, que não conseguiram acompanhar os demais preços da economia. Com efeito, o preço médio anunciado nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZap acumula queda real de 3,62% nos últimos 12 meses*. Em março, o valor médio de venda dos imóveis nas 20 cidades monitoradas foi de R$ 7.698/m².

Individualmente, 11 das 20 cidades pesquisadas apresentaram recuo nos preços de venda entre fevereiro e março de 2017. Apenas em Belo Horizonte (+0,49%) e Vila Velha (+0,27%), as variações observadas nos preços superaram a inflação esperada para o mês* (+0,23%).

São Paulo, lenta recuperação; Rio, sinais da crise

Em São Paulo, pelo segundo mês consecutivo, os preços subiram 0,18%, acumulando 0,37% no ano e 0,65% em 12 meses. Já o Rio teve mais um mês de perda, com 0,35% em março, acelerando a retração em relação aos 0,05% de fevereiro. No ano, a queda dos preços no Rio é de 0,46% e, em 12 meses, de 1,97%, reflexo da forte crise que o Estado atravessa por conta da quase falência do governo estadual e dos atrasos de pagamentos de funcionários e fornecedores e aposentados, o que impacta toda a economia. Os preços só são piores em 12 meses em Niterói, com queda de 2,30%, e em Goiânia, com 3,73% de queda.

Considerando os últimos 12 meses, 5 das 20 cidades pesquisadas registraram queda nominal nos preços de venda: Rio de Janeiro, Distrito Federal, Fortaleza, Niterói e Goiânia. De forma diversa, os preços de venda registrados em Belo Horizonte e Curitiba apresentaram variações superiores à inflação acumulada no período (+7,94% e +5,04%, respectivamente, face à inflação de +4,55%).

Apesar das quedas, Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o metro quadrado  mais caro do país (R$ 10.221), seguida por São Paulo (R$ 8.656) e Distrito Federal (R$ 8.436). Já as cidades com menor valor médio por m2 , no mês de análise, foram: Contagem (R$ 3.527), Goiânia (R$ 4.103) e Vila Velha (R$ 4.613).

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