Mercados Globais

 

Em vista dos feriados — nos EUA, China e Reino Unido — mercados globais têm um menor volume de negociações e devem permanecer sem muitas novidades, ao menos no mercado de capitais. No âmbito político, por outro lado, propostas de corte do governo americano e crise política brasileira continuam se arrastando.

Bolsas europeias abriram em queda, com negociações bastante “silenciosas”. O euro se valoriza frente ao dólar e os mercados do continente aguardam ao discurso do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi. Destaque de queda para Milão (-1,89%) e Stoxx 600 (-0,06%). Frankfurt (0,03%).

Na ausência de Xangai, Hong Kong (+0,24%) registra alta. Mesmo em pleno festival do Barco do Dragão, preços do minério de ferro 62% sobem levemente no porto de Qingdao, China. Preços do petróleo são pressionados pela maior atividade de perfuração no território americano. O petróleo WTI registra queda de 0,54% enquanto o Brent futuro tem queda mais modesta, de 0,24%.

 

Brasil

 

Apesar desta segunda-feira apresentar poucos indicadores econômicos, teremos uma semana movimentada no campo econômico. A reunião do Copom ocorre nos dias 30 e 31 de maio. A decisão da taxa de juros deve ser informada na quarta-feira; neste mesmo dia, a taxa de desemprego será divulgada às 09:00. Na quinta-feira, o PIB será divulgado pelo IBGE. Na sexta-feira, a produção industrial.

O relatório Focus apresentou um decréscimo na expectativa de mercado para o PIB. Já a expectativa para a taxa de câmbio e balança comercial apresentaram um acréscimo. O IPCA para 2017 subiu de 3,92% para 3,95%.

A sondagem da indústria, índice da FGV, registrou avanço de 1,1 ponto em maio de 2017, atingindo 92,3 pontos. Este é o maior nível desde abril de 2014, veja abaixo:

A confiança industrial segue em alta, o que não inibe a insatisfação do setor com o momento e manutenção de elevados níveis de ociosidade.

Dólar e juros abrem em leve alta. O índice futuro registra queda de 0,68%.