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Indicador Antecedente de Emprego da FGV melhora, mas desemprego segue elevado

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O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas estabilizou-se em abril, em 100,5 pontos. A estabilização do indicador ocorre após uma sequência de três altas consecutivas, não sendo suficiente, portanto, para representar uma reversão da tendência de alta.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) apresentou forte queda ao variar -3,2 pontos em relação ao mês anterior, atingindo 97,4 pontos – a maior queda desde setembro de 2008 (-3,6 pontos). No ano, o indicador já cedeu 6,2 pontos.
“O índice Antecedente de Emprego (IAEmp) manteve-se em patamar positivo demostrando otimismo quanto a geração futura de emprego na economia. Ao mesmo tempo, o Índice Coincidente de Desemprego (ICD) apresentou forte retração nos últimos meses indicando alguma percepção de melhora na margem no mercado de trabalho”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV/IBRE.
No entanto, o nível elevado do indicador mostra a grande dificuldade ainda sentida pelos consumidores no mercado de trabalho e que é corroborada pelo ICD e pelos dados oficiais, diz o especialista. “A expectativa de melhora nos próximos meses deve continuar enquanto o Bacen estiver reduzindo a taxa de juros, o que deve estimular a economia ao longo do ano. No entanto, a melhora da situação atual no mercado de trabalho ainda deve ser lenta. ”, afirma Barbosa Filho.
Destaques do IAEmp e ICD
Apesar da estabilidade do IAEmp na margem, a evolução de seus componentes não foi homogênea em abril. Nos extremos, temos o indicador de expectativas com a situação dos negócios nos próximos seis meses, da Indústria, com alta de 5,9 pontos, e o Indicador de expectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, com uma queda de magnitude idêntica (5,9 pontos).
As classes de renda familiar que mais contribuíram para a queda do ICD foram as duas mais baixas: consumidores com renda até R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou -8,5 pontos; e entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00, com queda de 4,4 ponto.
A próxima divulgação dos Indicadores de Mercado de Trabalho da FGV/IBRE ocorrerá em 06 de junho de 2017.

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