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Indicadores da Semana: Dólar, Bolsa. Petróleo

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Dólar – O dólar à vista variou esta semana dos R$ 3,106 de segunda-feira (15) aos R$ 3,259 nesta sexta-feira (19), após passar quinta-feira (8) por elevada taxa de R$ 3,389 com expressiva alta de 8,17% em relação ao dia anterior. A pesquisa Focus realizada antes da nova crise política manteve a previsão da taxa do dólar para o final de 2017 em R$ 3,23 e alterou a de 2018 de R$ 3,38, para R$ 3,40. A taxa de câmbio acumula alta de 4,19% na semana, de 2,68% no mês, de 0,28% no ano e queda de 9,77% nos últimos doze meses.

Bolsa – O Ibovespa fechou a semana aos 62.639 pontos, com queda de 8,18%. Acumula queda de 4,23% no mês, alta de 4% no ano e de 24,95% nos últimos doze meses. O giro financeiro médio da semana foi da ordem de R$ 13,097 bilhões, superando a media do ano. O mercado recuperou nesta sexta-feira parte do que foi perdido no pregão da desastrosa quinta-feira (18), abalada por lamentável crise política provocada pela divulgação de delação de executivos da JBS. Escândalo, diga-se, de grandes proporções por que envolve o próprio Presidente da Republica e deixou temerosos os investidores e elevaram o nível de incertezas que o país já vivia. O pregão de quinta-feira (18) foi de grandes perdas, obrigando a adoção de “circuit breaker” e provocando queda de 8,8% no Ibovespa. A evolução dos negócios na Bolsa depende da solução da crise política cujo resultado é uma grande incógnita.

Petróleo & Petrobras – O preço médio do barril de petróleo Brent nesta semana subiu para US$ 52,27. O petróleo Brent fechou o movimento de sexta-feira (19) cotado a US$ 53,81, em alta de 5,72% na semana, de 4,06% no mês e queda de 4,91% no ano. Nos últimos doze meses acumula alta de 8,34%. O petróleo WTI, por sua vez, encerrou cotado a US$ 50,33, em alta de 5,20% na semana, de 2,03% no mês e queda de 6,90% no ano. Nos últimos doze meses apresenta alta de 3,01%.

As ações PETR3 ON fecharam a semana cotada a R$14,47, com queda de 8,94%. No mês acumula alta de 0,63% e queda de 14,58% ano. Nos últimos doze meses apresenta expressiva alta de 42,14%. As ações PETR4 PN fecharam cotadas a R$ 13,64 com queda de 11,33% na semana, de 1,93% no mês e de 7,94% no ano. Acumula expressiva alta de 70,27% nos últimos doze meses.

A empresa brasileira líder em imagem, produção, faturamento e tecnologia, vítima de sua condição de estatal subordinada a governos corruptos dos últimos anos, foi profundamente atingida com a roubalheira nela instalada. Os prejuízos ocorridos com a eficiência da má gestão abalaram seu patrimônio. Política de preços populista e de nacionalismo retrógrado, investimentos desproporcionais aos respectivos retornos, causaram expressivo prejuízo de R$ 36,9 bilhões no quarto trimestre de 2015. Depois de quatro trimestres medíocres a companhia começa recuperar, lentamente, sua posição no elenco das principais petroleiras do mundo, apresentando no primeiro trimestre deste ano lucro de R$ 4,4 bilhões. Pouco para uma petroleira do seu porte, mas razoável para quem vem se recuperando de grande abalo econômico. O resultado comprova a necessidade de dotar as empresas públicas de gestão profissional competente ou de privatizar o controle de companhia que disputa o mercado com a inciativa privada. A gestão pública, geralmente, não é competente para gerir sua área de atuação. Muito menos para administrar setores complexos como o do petróleo. Administradores competentes não faltam no país. Faltam políticos com visão de estadista, vocacionados para atender o interesse público, combater a corrupção e nomear pessoas competentes para cargos públicos. A política e os políticos, ultimamente, têm feito muito mais mal do que bem para a administração pública. A crise política instalada com a delação de executivos do grupo JBS não afetaria a cotação das ações da Petrobras se a empresa não tivesse o controle estatal.

Veja os gráficos aqui.

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