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JBS sobe 22% com expectativa de venda de ativos após denúncias

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As ações ordinárias (ON, com voto) da JBS (BOV:JBSS3) subiram 22,54% hoje na Bovespa, após notícias de que a empresa pretende vender suas participações em diversas companhias como Alpargatas, Eldorado e Vigor. Segundo o jornal “O Estado de S.Paulo”, a JBS contratou o Bradesco para organizar a venda dos ativos para pagar as multas que devem ser exigidas pelas autoridades brasileiras e americanas após as denúncias de corrupção e tráfico de influência envolvendo os donos da companhia. O Ministério Público Federal quer R$ 11 bilhões de indenização da empresa, mas a JBS quer pagar somente R$ 4 bilhões. Hoje, o Índice Bovespa encerrou o dia em baixa de 0,05%, aos 63.226 pontos.

Apesar da alta de hoje, o papel ainda cai 5,74% desde que as denúncias feitas por sócios da empresa contra o presidente da Republica, Michel Temer, se tornaram conhecidas do mercado, na quinta-feira da semana passada.

Ação nos EUA

A JBS já começa a ser alvo de ações de investidores nos Estados Unidos, com escritórios anunciando que vão entrar na Justiça pedindo indenização pelas perdas causadas com as denúncias. Ontem, o escritório Pomerantz LLP, com sede em Nova York, anunciou que pretende abrir uma ação contra a JBS e convida investidores que compraram papéis da empresa nos EUA de junho de 2015 a 21 de julho de 2017 a participar do processo, pedindo indenização por perdas provocadas pelas irregularidades cometidas pela companhia brasileira.

No Brasil, a JBS enfrenta diversas investigações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em seu acordo de delação premiada, Joesley Batista, um dos principais sócios da empresa, afirmou que pagou para que dois presidentes da fundação Petros, dos funcionários da Petrobras, Luis Carlos Afonso e Carlos Fernando Costa, defendessem o interesse da JBS no conselho de administração da rival BRF. Afonso, segundo Joesley, recebeu um apartamento em Nova York de US$ 1,5 milhão como pagamento. A BRF disse que nunca desconfiou de nada e pediu para a CVM investigar o caso, incluindo o possível envolvimento do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, também citado nas delações, conforme relato do jornal Folha de S.Paulo.

A empresa é investigada ainda por suspeita de uso de informação privilegiada no mercado de dólar.

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