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Selic vai a 7,5% com crise curta ou 9,5% com crise longa, estima ex-diretor do BC

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A taxa básica de juros Selic pode terminar o ano em 7,5% caso a crise política se resolva logo e a economia melhore ou 9,5% se a situação continuar incerta. A avaliação é de Tony Volpon, ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC) e atualmente economista do banco suíço UBS. Para ele, se a crise política for resolvida rapidamente, e há esforços para isso, as reformas podem ser retomadas e a inflação continuará em queda.

Para ele, a maior recessão da história do país mudou a dinâmica da inflação, especialmente a de serviços, que era a mais resistente, e que passou de uma média de 8,4% entre 2011 e 2015 para 5,9% hoje. Assim, o país teria uma oportunidade única de estabilizar a inflação em um patamar bastante baixo, perto da média dos seus pares latino-americanos.

Volpon acredita que, mesmo com esses fatores ajudando a derrubar a inflação, o Banco Central resolveu manter um ritmo lento de redução dos juros que acabou provocando uma desaceleração mais forte do IPCA em relação à meta de 4,5%, o que deverá manter os preços estáveis por mais tempo e permitir um corte maior do juro básico. O economista estima que, usando a regra de Taylor, (John B. Taylor), o juro poderia cair para 7,5% no fim do ciclo de baixa. Por isso, o banco reviu para baixo a estimativa, que era de 8,5%. Esse cenário assume que a incerteza política atual será resolvida e as reformas continuem. O cenário poderá mudar em 2018, e levar o BC a elevar de novo os juros, até pela eleição presidencial.

Se as incertezas políticas continuarem, porém, paralisando as reformas até depois de 2018, o ciclo de baixa dos juros terminará em 9,5% ao ano, que também não será sustentável. De qualquer maneira, diz o UBS, o BC deve cortar os juros na próxima reunião da semana que vem em 1 ponto percentual, dos atuais 11,25% para 10,25%.

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