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Commodities voltam para lona

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A recuperação dos preços das commodities, iniciada em 2016, era vista como uma das principais alavancas para retomada do crescimento no Brasil. O otimismo criado a partir da retomada de preços foi um dos grandes responsáveis por reduzir ao menos parte do ceticismo de analistas/economistas e colocar os ativos domésticos no radar de vários players globais.

Entretanto, o que parecia ser uma recuperação consistente para alguns, acabou se mostrando uma armadilha de vôo de galinha. Não por acaso as revisões descendentes para o PIB (Produto Interno Bruto) ganharam força nas últimas semanas/meses. Nesta quarta-feira, de forma bastante atrasada, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu mais uma derrota na estratégia de política econômica.

Meirelles jogou a toalha ao afirmar que o País crescerá pouco menos de 0,5% neste ano. É uma revisão bastante negativa frente à estimativa anterior, mas ainda assim considerada otimista. Para muitos no mercado, se houver crescimento neste ano já será algo positivo. Mesmo depois de longo período de baixo crescimento, seguido de forte recessão, o Brasil não vai pra frente.

A credibilidade da equipe econômica tem conseguido evitar um choque de preços no mercado. Alguns players ainda enxergam esperança. São nomes de peso, profissionais de mercado, de viés ortodoxo. Currículos invejáveis. Apesar disso, os dados frios seguem revelando desempenho muito longe do esperado, totalmente incompatível com países classificados como emergentes.

Como de costume, na medida em que os indicadores econômicos vão confirmando a manutenção do status quo (PIB vergonhoso), surgem novas “frustrações de receita”, prorrogando a tão necessária volta dos superávits primários. A dificuldade para cumprir a meta de déficit primário de 139 bilhões de reais para 2017 é nítida e já se cogita aumentos de impostos.

Sem o setor externo (commodities) para nos puxar do atoleiro, as esperanças voltam a cair. O índice Jefferies Reuters de commodities revela intenso movimento vendedor em 2017, devolvendo boa parte dos ganhos acumulados em 2016.

CRB

Após uma longa congestão iniciada no ano passado, o mercado partiu para o sell-off implacável, fazendo os preços das commodities perderem a principal base de sustentação (suporte da congestão), detonando um pivot de baixa.  Uma LTB de 2014 retoma sua força e os preços se distanciam da importante média móvel simples de 200 períodos semanal.

O mercado já responde à desvalorização das commodities no câmbio. O dólar voltou a se valorizar sobre o real, trabalhando movimento técnico relevante: rompimento da LTB dos R$ 4,17, formação de fundo na faixa de R$ 3,10 e sustentação acima da média móvel simples de 200 períodos semanal.

USDBRL

Caso o real continue perdendo força sobre o dólar, haverá aceleração do efeito dominó provocado pela nova onda de desvalorização das commodities, contaminando o mercado de juros futuros, bolsa de valores, política monetária, humor dos investidores e empresários.

Mesmo com o tombo do mês passado, o Ibovespa (BOV:IBOV) ainda acumula valorização relevante desde a puxada de 2016, bem acima da média móvel semanal de 200 períodos semanal. Ou seja, existe bastante gordura para ser queimada numa hipótese de continuação do movimento corretivo nos próximos meses.

BVSP

A LTB dos 37k foi rompida após formação de topo duplo na região dos 69,5k, acionando um pivot de baixa. A primeira região de suporte (faixa entre 60k a 62k) já está sendo testada. Em caso de rompimento, o próximo ponto de apoio está localizado na região dos 57k. Abaixo desse patamar, as regiões de suportes são mais fracas.

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