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Produção industrial brasileira retraiu 4,5% em Abril de 2017, na comparação com o mesmo mês do ano anterior

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De acordo com o o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou redução de 4,5% em abril de 2017, com resultados negativos em três das quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 26 ramos, 56 dos 79 grupos e 59,4% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, produtos alimentícios (-16,4%) exerceu a maior influência negativa. Outras contribuições negativas relevantes vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,8%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,5%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-13,9%), de bebidas (-9,1%), de produtos de minerais não-metálicos (-6,6%), de máquinas e equipamentos (-3,2%) , de outros equipamentos de transporte (-10,1%) e de móveis (-10,3%).

Por outro lado, ainda na comparação com abril de 2016, entre as oito atividades que apontaram aumento na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por indústrias extrativas (4,4%), metalurgia (7,5%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (9,8%).

Ainda no confronto com abril de 2016, bens de consumo semi e não-duráveis (-9,8%) e bens de capital (-5,5%) assinalaram, em abril de 2017, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. O segmento de bens intermediários (-3,0%) também mostrou resultado negativo nesse mês, mas com intensidade menor do que a média nacional (-4,5%). Por outro lado, o setor produtor bens de consumo duráveis, com avanço de 0,6%, apontou a única taxa positiva.

A produção de bens de consumo semi e não-duráveis, ao recuar 9,8% em abril de 2017, apontou a terceira taxa negativa consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior e a perda mais acentuada desde maio de 2015 (-10,5%). O desempenho nesse mês foi explicado, em grande parte, pela queda observada no grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-10,7%). Os subsetores de não-duráveis (-10,8%), de carburantes (-14,3%) e de semiduráveis (-2,0%) também assinalaram resultados negativos nesse mês.

O setor produtor de bens de capital recuou 5,5% em abril de 2017 e interrompeu cinco meses de taxas positivas consecutivas na comparação com igual mês do ano anterior. Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelo recuo observado na maior parte dos seus grupamentos, com destaque para a redução vinda de bens de capital para equipamentos de transporte (-8,6%), pressionado, especialmente, pela menor fabricação de aviões, caminhão-trator e caminhões. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital para energia elétrica (-24,4%), para fins industriais (-11,5%) e de uso misto (-0,4%). Por outro lado, o principal impacto positivo foi assinalado pelo grupamento de bens de capital agrícola (21,0%). Bens de capital para construção teve resultado positivo (14,3%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens intermediários mostrou queda de 3,0% em abril de 2017, após apontar avanço de 0,7% em março último. O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de produtos alimentícios (-22,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,9%), de produtos de minerais não-metálicos (-6,6%), de máquinas e equipamentos (-10,1%), de produtos de metal (-2,9%), de produtos de borracha e de material plástico (-1,9%) e de outros produtos químicos (-0,4%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (4,4%), metalurgia (7,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (3,3%) e celulose, papel e produtos de papel (0,8%).

O segmento de bens de consumo duráveis cresceu 0,6% no índice mensal de abril de 2017, sexto resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, mas o menos intenso dessa sequência. Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelos avanços na fabricação de automóveis (4,6%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (14,2%). Vale citar também a expansão de 2,5% observada na produção de motocicletas. Por outro lado, os grupamentos de eletrodomésticos da “linha branca” (-13,4%), de outros eletrodomésticos (-10,9%) e de móveis (-12,0%) apontaram os impactos negativos mais importantes.

 

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de abril de 2017.

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