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Bancos estão líquidos e dispostos, aponta economista-chefe do Santander

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Os grandes bancos de varejo do Brasil estão muito líquidos e dispostos, principalmente os privados, a aumentar seus ativos por meio de uma maior oferta de crédito, segundo o economista chefe do Santander Brasil, Mauricio Molon. O tema envolto de um desempenho melhor dos empréstimos no País, em sua visão, é mais uma questão de demanda do que oferta.

“Os bancos têm liquidez e estão em uma condição bastante confortável em termos de capital e estão dispostos, principalmente os privados, a aumentar o seu volume de ativos. O tema do crédito é mais de demanda”, reforçou ele, durante o último dia do XVI Encontro Santander América Latina, evento organizado pelo banco.

A oferta de crédito, de acordo com Molon, existe e com preços cada vez melhores diante da queda de juros por conta do afrouxamento monetário por parte do Banco Central. Mas a demanda, conforme o especialista, está associada à questão da confiança tanto do lado da pessoa física como da jurídica. Questionado sobre o perfil dos bancos mais seletivos para emprestar para empresas, Molon explicou que a inadimplência da pessoa jurídica está mais alta e demorando um pouco mais para cair.

“O crédito vai se recuperar antes na pessoa física. Isso vai se dar em um ciclo de recuperação (da atividade econômica brasileira) que num primeiro momento se dará mais no consumo e depois nos investimentos”, acrescentou o especialista.

A recuperação do crédito primeiro na pessoa física ocorrerá, conforme ele, por conta do cenário atual de queda dos juros, melhora da confiança e queda da inflação. No primeiro trimestre, as carteiras dos quatro grandes bancos de capital aberto no Brasil encolheram em quase R$ 90 bilhões ante um ano.

Ainda que elevado, o número já é menor que o do trimestre passado, quando, juntos, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Santander reduziram suas carteiras de crédito em mais de R$ 130 bilhões. O espanhol, por exemplo, viu seus empréstimos crescerem no período. O saldo da carteira de crédito ampliada encerrou março último na casa dos R$ 325,426 bilhões, elevação de 0,8% em relação a dezembro e de 4,3% em um ano. *A repórter viajou a convite do Santander Brasil.

(Por Aline Bronzati*)


 

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