O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão informou hoje (31/07) que as despesas de custeio (com o funcionamento da máquina pública) tiveram redução real (descontada a inflação) de 7,2% no primeiro semestre deste ano em comparação com igual período do ano passado. Nos primeiros seis meses de 2017, os gastos com custeio somaram R$ 9,96 bilhões.

O dado está no Boletim de Custeio Administrativo, documento divulgado trimestralmente pelo Planejamento. Em valores nominais, o custo caiu 3,6% ante o mesmo período do ano passado.

A publicação divide as despesas em oito categorias. As quedas semestrais mais acentuadas ocorreram nos grupos material de consumo (17,3%) e energia e água (17,3%). Os gastos com locação e conservação de bens móveis ocuparam o terceiro lugar, com queda de 13,8%.

Também houve redução real nas despesas com comunicação e processamento de dados (8%), serviços de apoio (5,2%) e locação e conservação de bens imóveis (4,8%). Por outro lado, as categorias outros serviços e diárias e passagens registraram alta de gastos na comparação semestral, respectivamente de 13% e 2,1%.

Para reduzir as despesas de custeio, o governo vem adotando estratégias como o TáxiGov, serviço de transporte de servidores que fica a cargo de uma empresa terceirizada. Dessa forma, não é preciso gastar com frota própria, abastecimento e manutenção dos veículos.

Nos 12 meses encerrados em de junho de 2017, os gastos totais de custeio totalizaram R$ 34,505 bilhões, com redução em termos reais de 4,6% em relação aos 12 meses anteriores.