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Economia e Mercados: Dólar, queda na confiança do consumidor e resultados

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Mercados Globais

 

Após um pregão morno na Ásia, as bolsas da Europa estão em alta significativa. O otimismo nos negócios, a despeito das incertezas geopolíticas, está turbinando os negócios no continente.

Hoje o instituto alemão IFO Institute divulgou seu índice do Clima de Negócios e ele veio em seu nível histórico mais elevado. O índice bateu 116, depois de ter atingido 115,2 em junho, veja o gráfico:

 

 

O indicador mostra que o que o empresário/executivo alemão está otimista tanto com os dados atuais (linha negra) como com as condições do futuro de curto prazo (linha azul). O otimismo levou a capacidade instalada atingir 86,7%, indicando que as compras do setor devem continuar fortes. O índice separa os negócios em quatro grupos: indústria, construção, varejo e atacado. Varejo e construção apresentaram quedas moderadas, ao passo que a indústria e o atacado bateram recordes consideráveis.

Com o otimismo se espalhando para a Europa, o euro bateu 1,1690, seu nível mais elevado desde novembro do ano passado. Esse movimento da moeda é resultado tanto da melhora das condições econômicas da Europa, como do enfraquecimento relativo das expectativas em relação à economia dos EUA, que motivará a manutenção da política monetária do FED mais acomodativa do que era planejado alguns meses atrás, veja o gráfico do euro:

 

 

Nos EUA o otimismo vem dos resultados corporativos que continuam surpreendendo para cima. Hoje divulgaram os seus resultados Caterpillar, GM, Mc Donalds, Alphabet (ontem à noite), Dupont e várias outras. Após a realização de dois pregões, o mercado dos EUA deve ser de alta.

O petróleo continua em alta, com o barril WTI sendo negociado a US$ 47,20, indicando um pregão positivo para a Petrobrás.

 

Brasil

 

O IBRE-FGV divulgou a Sondagem de Expectativas do Consumidor de julho e ele apresentou queda pelo segundo mês consecutivo. Os consumidores estão cautelosos com seus gastos de consumo, por conta de incertezas em relação ao futuro. O índice caiu 0,3 em julho, após a queda de 1,9 em junho. O principal fator para essa queda, podemos especular, é o conjunto de incertezas geradas pela crise política disparada pela delação de Joesley Batista. Veja o gráfico do Índice de Confiança do Consumidor:

Apesar do índice fraco, os juros não devem se mexer hoje, à espera da decisão do COPOM amanhã acerca da taxa de juros SELIC. Esperamos uma queda de 1%, mas o mercado tende a demonstrar um pouco de cautela antes de sua confirmação.

Os resultados corporativos mais importantes para hoje são Fibria, TIM, Romi, Lojas Renner e Pão de Açúcar (CBD). A Fibria divulgou antes do pregão a apresentou um resultado negativo de R$ 257 MM, quando eram esperados R$ 151 MM de lucro.  A receita esperada era de R$ 2,64 MM e a observada foi de R$ 2,77 bilhões, com aumento de 21% em relação ao ano passado. O EBITDA foi de R$ 1,08 bilhões, com aumento de 16% em relação ao do segundo trimestre de 2016. A principal influência no resultado foi a despesa cambial gerada pela dívida dolarizada. Não há impacto no caixa da empresa, já que a dívida é de longo prazo. Apesar do prejuízo contábil, o resultado apresentou forte alta das receitas, o que mantem a perspectiva positiva para a empresa.

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