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Mercado imobiliário dá sinais de aquecimento e vendas crescem 105% em maio, diz Secovi

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O mercado imobiliário de São Paulo dá sinais de reaquecimento. De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em maio foram vendidas 2.170 unidades residenciais novas, resultado 79% superior ao total de vendas de abril (1.212 unidades) e 104,9% acima do resultado de maio de 2016 (1.059 unidades).

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Fonte: Secovi

O Valor Global de Vendas (VGV) de maio foi de R$ 1.067,4 milhão, volume 49,5% superior ao de abril (R$ 713,8 milhões comercializados) e 56,7% acima do VGV de maio de 2016 (R$ 681,4 milhões) – valores atualizados pelo INCC-DI (Índice Nacional de Custo da Construção) de maio de 2017.

Lançamentos crescem 97,3%

Dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) mostram que na cidade de São Paulo foram lançadas 2.300 unidades residenciais em maio, volume 139,8% superior ao registrado em abril (959 unidades) e 97,3% acima do resultado do quinto mês do ano passado (1.166 unidades).

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Fonte: Embraesp, lançamentos

No acumulado de janeiro a maio de 2017, foram lançadas 5.045 unidades residenciais na capital paulista, alta de 34,4% em relação ao mesmo período de 2016 (3.755 unidades); e foram comercializadas 6.035 unidades, representando aumento de 18,4% em relação ao mesmo período de 2016, quando as vendas totalizaram 5.097 unidades.

Em maio, a oferta na Capital foi de 21.960 unidades para venda, entre imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (junho de 2014 a maio de 2017). Houve redução de 2,5% em relação a abril (22.528 unidades) e de 11,4% em comparação a maio do ano passado (24.799 unidades).

O indicador VSO (Vendas sobre Oferta), que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas, foi de 9% em maio, apresentando alta em relação ao mês de abril deste ano e maio de 2016, quando foram registrados, respectivamente, 5,1% e 4,1% de VSO.

Abaixo da média, mas bons

Apesar de não superarem a média histórica, os resultados de maio do mercado de imóveis novos da cidade de São Paulo foram bons comparativamente aos meses anteriores. No entanto, essa oxigenação no mercado, com mais lançamentos e vendas, não indica que o desempenho se repita em junho, avalia o Secovi.

Oferta de imóveis mais caros

“Os imóveis com melhores desempenhos de venda são os de tíquetes mais baixos, comprovando que a demanda para esta faixa de preço continua alta e respondendo positivamente à oferta. Infelizmente, há muita dificuldade para viabilizar no município empreendimentos com preços abaixo de R$ 240 mil, enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida, devido aos valores dos terrenos e insumos”, avalia Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

O movimento nos plantões de venda demonstra crescimento não só em número de visitantes, mas de clientes com real interesse na aquisição, ainda que em patamares inferiores aos índices históricos.

Preços congelados há três anos

“Para os corretores, isto significa que os ativos imobiliários ‘congelados’ há quase três anos representam excelentes oportunidades para quem não pode mais adiar a compra para morar e por aqueles que, prevendo a continuidade da queda da taxa de juros, decidem investir em imóveis, que, neste momento, têm maior potencial de valorização”, avalia Flávio Prando, vice-presidente de Intermediação Imobiliária e Marketing da entidade.

Para Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos, se a demanda permanecer reprimida, haverá agravamento no déficit habitacional da cidade de São Paulo. “O lançamento de novas unidades, além de atender parte da necessidade de moradias, gera empregos e aumenta a arrecadação de impostos. Mas há gargalos que ainda precisam ser resolvidos, como os distratos e a calibragem das legislações urbanísticas da Capital.”

“Os dados da pesquisa sinalizam a volta da confiança dos empresários frente aos indicadores positivos da economia, bem como maior segurança dos compradores para efetivar negócios. No entanto, ainda estamos longe de atingir a capacidade de produção e comercialização de imóveis em volume que represente plena retomada do setor e que seja suficiente para atender à crescente demanda por moradia”, observa o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary.

 

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