O banco calcula que o regulador paulista (Arsesp) irá avaliar a base de ativos da empresa em R$ 40 bilhões e a uma taxa do custo médio ponderado do capital (Weighted Average Cost of Capital – WACC) de 8%, o que resultaria em um aumento de 10% nas tarifas.
Pé atrás
O BTG lembra que o setor de saneamento neste ano sofreu com o desapontamento dos investidores após processos de revisões tarifárias desfavoráveis no Paraná e em Minas Gerais. Com isso, o mercado poderia estar com o pé atrás também para a companhia paulista.
“No entanto, acreditamos que a maior parte disso já está refletida no preço das ações e os riscos negativos sobre o resultado tarifário da Sabesp são menores do que eram para as outras empresas listadas, uma vez que a Sabesp está entrando em seu segundo ciclo regulatório, enquanto a Sanepar e a Copasa estavam enfrentando suas primeiras revisões tarifárias”, explicam os analistas.