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Seu fundo de renda fixa cobra mais de 2,5% de taxa de administração? Está caro, mostra Economática

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Com a queda dos juros, aumenta o impacto das taxas de administração cobradas pelos fundos de investimento na rentabilidade das carteiras. Basta notar que uma taxa de 2,5% ao ano equivale a quase um quarto da rentabilidade de um fundo que acompanhe o juro básico Selic, de 10,25% ao ano hoje. Ou seja, numa aplicação de R$ 100, de cada R$ 10,25 que o investidor ganha em um ano, R$ 2,75 vão para o banco, lembrando que a taxa é cobrada sobre todo o valor aplicado e mais os juros, ou seja, sobre R$ 110,25, e não apenas sobre o rendimento.

Se os juros caírem mais, maior será esse impacto das taxas de administração. Por isso, é bom o investidor conferir quanto está pagando. E uma boa referência pode ser o estudo feito pela Economatica, que mostra a mediana das taxas cobradas pelos fundos de renda fixa. A mediana é a taxa que divide uma amostra, não apenas uma média, que distorce as comparações. Pelo estudo, a mediana dos fundos Renda Fixa Duração Baixa Soberano, ou seja, fundos de curto prazo e que aplicam em papéis do governo, os antigos fundos DI, seria de 2,49% ao ano de taxa de administração.

Renda fixa simples

Já nos fundos renda fixa Simples, aqueles que deveriam ser mais baratos pois seriam totalmente digitais, a mediana está em 2% ao ano. Isso quer dizer que se seu fundo DI ou de curto prazo cobra mais que isso, está caro em relação à maioria. Claro que, se o gestor conseguir um desempenho extraordinário, muito acima da mediana dos resultados, não há motivo para mudar. Mas, em geral, esse tipo de fundo não permite muita criatividade ou diferenciação.

Também por esse motivo, a comparação da taxa de administração não é tão relevante para outras categorias de fundos mais diversificados, como os de ações ou multimercados, que podem cobrar mais e mesmo assim ter um rendimento maior.

Na amostra, a Economatica encontrou oito categorias que atendem às considerações de mais de 12 meses de vida e mais de 500 cotistas. Os fundos de Renda Fixa Duração Baixa Soberano são os que registram a maior mediana de taxa de administração máxima da amostra com 50 fundos.

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Taxa teria de ser menor com juro mais baixo

Mesmo os 2,49%, como mostra a conta acima, é um percentual alto considerando os novos juros básicos. Considerando que há aplicações isentas de imposto, pode ser melhor mudar de fundo ou aplicação. Mesmo o ganho da caderneta de poupança, por sua isenção, já se aproxima do ganho desses fundos. E, a partir do momento em que a Selic cair para 8,5% ao ano, as cadernetas abertas a partir de 4 de maio de 2012 renderão 70% dessa taxa. Ou seja, o diferencial entre imposto e taxa de administração dos fundos não poderá ser maior que 30% da Selic, ou 2,55%, se a carteira não conseguir render mais que o juro básico Selic ou CDI.  Nas contas mais antigas, o rendimento continuará sendo TR mais 0,5% ao mês.

Selic de 8,5% e nova poupança

Considerando um imposto de renda de 15%, o mais baixo, para prazos de dois anos, a taxa de administração máxima para o fundo empatar com a poupança com a Selic de 8,5% seria de 1,5% ao ano. Ou seja, por essa mediana, muitos fundos vão perder da poupança se os juros caírem para 8,5%. Mas entre a mediana e a mínima, há muitas opções de fundos, que o investidor deverá buscar. Ou então optar pelo Tesouro Direto Selic, cujo custo é o da taxa de custódia da B3, de 0,3% ao ano, mais a taxa da corretora, que hoje é isenta em muitas instituições.

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